quinta-feira, 28 de abril de 2016

Sobre as sutilezas interpessoais


“Suas atitudes falam tão alto que não consigo ouvir o que você diz”
Ralph Waldo Emerson
Vejo muitas pessoas comentarem sobre aparência pessoal, roupas, cabelo, etc. Reconheço a importância desses aspectos na apresentação pessoal. Entretanto, o que tem me chamado muita atenção é a falta de cuidado com outras questões importantíssimas que gostaria de mencionar: a questão da pontualidade – a responsabilidade perante os compromissos que você assume. Não importa quem você é, se agendou um horário com uma pessoa, respeite-a e cumpra o acordado. Se você assumiu um compromisso que não será possível cumprir, tenha o cuidado de informar se possível antecipadamente, ao outro interessado.

A utilização de equipamentos eletrônicos no trabalho: não deixe seu telefone tocando  incomodando os seus colegas, procure mantê-lo no modo silencioso, ou com toque mais baixo. Não fale alto, isso é deselegante.

Tenha o cuidado de agir de forma congruente ao que você defende em seu discurso. A falta de integridade é uma das coisas mais inadmissíveis no ambiente corporativo ou em qualquer lugar em que você estiver.

Seja educado(a). Ao se deparar com pessoas nos elevadores e corredores do prédio, dê bom dia! (Acreditem, muitas pessoas não faz nem isso).

Se ainda não aprendeu a ouvir, aprenda. Lembre-se que para defender seu ponto de vista e suas ideias você não precisa agredir o outro. Se você está seguro sobre o que defende, não sentirá necessidade alguma de denegrir ou ofender ninguém.

E se você acha que gentilezas interpessoais são balelas, sugiro que pegue o primeiro foguete para Marte ou algum outro planeta distante. Pessoas ruidosas e desrespeitosas são cada vez menos aceitas no mundo no qual vivemos.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Viver o Ganha-Ganha





Tenho visto o paradigma ganha-ganha estampado em diversos locais. Mas infelizmente, na prática não é isso que vemos acontecer. Muitos dizem viver o Ganha-Ganha sem sequer saber do que se trata... 

Meu primeiro contato com esse termo, foi através da leitura do livro Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes, do Stephen Covey. De lá pra cá, continuei estudando o tema e pude perceber pela prática, o quanto as relações são muito mais proveitosas para todos quando adotamos esse paradigma.

Decidir pelo Ganha-Ganha, me parece a alternativa das pessoas íntegras, maduras e seguras de si, que não se apegam ao sentimento de escassez. Quem pensa e estabelece relações ganha-ganha acredita que há o bastante para todos, reconhece a interdependência e compreende que quando todos ganham, a perenidade dos bons resultados é certeira.

Nos relacionamentos ganha-ganha, você se compromete a fazer o seu melhor e espera em contrapartida o melhor dos demais. Você acredita que trabalhando juntos, de maneira equânime, todos se beneficiarão dos resultados. A cultura Ganha-Ganha oferece um ambiente propício ao aprendizado, à colaboração e à longevidade dos negócios e das relações.

Mas em nossa sociedade, como diz Fredy Kofman “o modelo mental tradicional se baseia em crenças e valores que tornam impossível a efetividade, a boa relação interpessoal e o desenvolvimento do indivíduo. Por exemplo, o vício de ter razão e impor sua vontade a todo custo, a soberba de se acreditar dono do deve ser, o empenho para vencer o outro e o foco unidimensional nos resultados geram necessariamente condutas viciosas que, por sua vez, resultam em sofrimento pessoal e coletivo. Por outro lado, o compromisso de escutar e integrar as múltiplas razões e pontos de vista dos interlocutores, a humildade de reconhecer a influência das diferenças culturais e pessoais nos parâmetros, o empenho para vencer com o outro e o foco multidimensional, que contempla tanto os processos quanto os resultados, geram condutas virtuosas que, por sua vez, resultam em bem-estar pessoal e coletivo”.

Nas palavras de Stephen Covey: Ganha-Ganha é um estado de espírito que busca constantemente o benefício mútuo em todas as interações humanas. Ganha-Ganha significa entender que os acordos e as soluções são mutuamente benéficos, mutuamente satisfatórios. Com uma solução do tipo Ganha-Ganha, todas as partes se sentem bem com a decisão, e comprometidas com o plano de ação. Ganha-Ganha vê a vida como uma cooperativa, não como local de competição. A maioria das pessoas acostuma-se a pensar em termos de dicotomias: forte ou fraco, duro ou mole, perder ou vencer. Mas este tipo de pensamento tem falhas estruturais. Ele se baseia no poder ou na posição, e não nos princípios. Ganha-Ganha se baseia no paradigma de que há o bastante para todos, que o sucesso de uma pessoa não é conquistado com o sacrifício ou a exclusão de outra.


Ainda que o Ganha-Ganha não esteja tão presente em nossos dias, pessoas e organizações de sucesso têm nos mostrado que a Terceira Alternativa é uma ótima escolha. Pois não ser trata do meu jeito ou do seu jeito, e sim de um jeito melhor, superior.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Por um pouco mais de humanidade



Humanidade: 1. A Natureza Humana,  2. O gênero humano, 3. Benevolência, Clemência, Compaixão. Dicionário Aurélio


Alguns dias atrás, vimos a cena lamentável provocada pela ação da cinegrafista húngara que propositadamente, derrubou o senhor Mohsen, que carregava seu filho Zaid nos braços, depois que tentou junto de outros refugiados, furar uma barreira policial na cidade húngara de Röszke, perto da fronteira com a Sérvia. Depois, vimos a declaração de uma famosa atriz brasileira dizendo que as mulheres gordas lhe incomodam profundamente. Que sente repulsa, rejeição. E que isso é que nem cabelo rastafári. E ela termina sua frase assim: “Agora me diz: por que eu tenho de ser boazinha com a gorda e o cabeludo rastafári?”. 

A cinegrafista que derrubou o senhor Mohsen, depois de toda a repercussão de seu ato, disse que não é uma pessoa sem coração, racista, que chuta crianças. É apenas uma mãe desempregada com filhos pequenos que tomou uma decisão ruim. No fim, pede desculpas. As imagens nos diversos meios de comunicação mostram que ela tentou também derrubar uma criança que corria de mãos dadas com sua mãe.

Quero comentar sobre tudo isso de forma cuidadosa, porque meu desejo com este texto não é crucificar ninguém, e sim convidar a todos para uma reflexão muito importante.  A cinegrafista parece tentar justificar seu ato pelos problemas que tem passado em sua vida. Mas eu fico me perguntando: o fato de você estar passando dificuldades faz com que você tome atitudes contrárias aos seus valores e convicções? Eu compreendo que situações extremas podem levar uma pessoa em desespero a cometer atos que talvez em outra situação ela não cometeria. Mas o que essa moça fez, no meu entendimento é falta de humanidade. Porque não podemos permitir que a nossa dor e os nossos problemas nos tornem desumanos e insensíveis às dores dos outros.  Será que ela vem acompanhando o horror que essas famílias têm vivido na Síria? Será que ela consegue se colocar no lugar daquele pai que queria encontrar um lugar seguro para o seu filho? Que queria garantir a integridade e a diginidade daquela criança?

Talvez vocês possam achar que estou “misturando alhos com bugalhos” a falar desta situação e da declaração daquela atriz. Mas o fato é que no fim, trata-se nos dois casos de falta de humanidade. Talvez em maior ou menor grau se é que posso falar nesses termos.

Sobre a fala da atriz, fico pensando na sua irresponsabilidade ao dizer algo assim. Como pessoa pública ela é alguém que tem o poder de formar a opinião pública. E a mensagem que ela escolheu deixar foi: sejam preconceituosos(as) e não se preocupem em respeitar essas pessoas. Se você não gosta de como elas são ou estão, não precisa considerá-las. Ela ainda se pergunta num tom de completa alienação: “Por que eu tenho que ser boazinha com elas?”. 

Aí eu vejo muita gente se lamentando pelas mazelas de nosso país e do mundo, e das dificuldades que vimos encontrando aqui e ali. O mesmo acontece nas organizações. Muitas vezes, nós esquecemos que o mundo é feito de pessoas. E que as nossas ações determinam o que acontece em nossa zona de influência. Então deixo o convite para que exerçamos o protagonismo em nossas vidas. Agindo com humanidade, exercendo nossa cidadania de forma responsável,  lutando contra o preconceito, adotando uma postura reflexiva antes de propagar uma ou outra informação, munindo-nos de conhecimento de autoconhecimento, para que possamos formar uma sociedade mais íntegra e justa. 

Deixo aqui o primeiro dos quatro compromisso da filosofia Tolteca:


Através da palavra torna-se possível a expressão do poder criativo. A palavra é um instrumento de magia: branca ou negra. Uma faca de dois gumes: pode materializar o mais exuberante dos sonhos ou destruir uma nação. Dependendo de como é usada, pode gerar liberdade ou escravidão. 

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Sobre a importância do autoconhecimento para a tomada de decisão - Os jovens e o vestibular


Encontrar a carreira dos sonhos está diretamente relacionado a fazer aquilo que o mundo precisa/demanda de você. Trabalhar com o que se ama não é poesia, fantasia ou ilusão... é se sentir pleno fazendo aquilo que você nasceu para fazer.

Fui convidada recentemente a falar sobre o resultado de uma pesquisa recente no estado do Paraná referente às dúvidas dos alunos do ensino médio referente à carreira que desejam seguir. Esta pesquisa indica que 30% dos alunos do ensino médio daquele estado ainda não sabem o curso que farão na faculdade.

Como falei apenas brevemente, gostaria de levantar outras questões importantes que podem ser úteis para todas as pessoas e não só aos alunos do ensino médio.

Atribuo essa dúvida principalmente à falta de autoconhecimento e de apoio por parte da sociedade (pais, escolas e etc), a esse exercício importantíssimo.  Pouco temos levado os jovens a reflexão sobre seus valores, talentos  e necessidades como indivíduos. A educação vigente procura transformar os alunos em iguais – pensar igual, estudar igual, escolher carreiras iguais, ou parecidas. E esse modelo educacional massifica ao invés de valorizar as singularidades, as idiossincrasias de cada um.
Se eu não sei quais são meus talentos, meus valores e minhas necessidades, se me faltam informações tão importantes, como poderei tomar uma decisão assertiva? Como terei segurança para escolher caminhos?

Além disso, a vida dos jovens estudantes, também tem sido bastante atribulada e quando veem, o tempo passou e já é hora de tomar uma das decisões mais importantes de suas vidas. Junte-se a isso, o medo de decepcionar os pais e de escolher uma carreira que não lhes traga satisfação e prosperidade financeira.

Seria muito interessante se as escolas e as famílias investissem em programas de autoconhecimento para proporcionar aos jovens a possibilidade de fazerem escolhas conscientes, baseadas em seus valores, talentos e sonhos.    E aqui não estou falando apenas do Enem e do Vestibular.
Em minha atividade profissional, conheci muitos adultos que nunca tiveram oportunidades como essa e de repente, se pegam insatisfeitos com o trabalho, infelizes com o rumo que suas vidas tomaram. E podem estar muito bem financeiramente, mas ainda sim, estarem infelizes. Pois como já sabemos, não existe algo mais importante na vida do ser humano do que ver sentido e significado naquilo que se faz.  


Posto isso, não posso deixar de mencionar ainda, que se o adolescente não teve a possibilidade ao longo de sua experiência escolar, de fazer esse tipo de reflexão, será que deveríamos forçar a barra para que tome a decisão a qualquer custo? Não seria mais interessante permitir que ele viva antes disso, experiências que possam lhe ajudar a tomar um decisão de forma mais confiante e assertiva? 

quinta-feira, 9 de julho de 2015

O que é o "sequestro emocional" e porque devemos desenvolver nossa Inteligência emocional





A amígdala cortical é uma região do cérebro onde ficam nossos registros emocionais. Ela funciona como um depósito de nossa memória emocional. Para se ter um exemplo do que essa região significa, basta dizer que os animais que tem a amígdala seccionada ou retirada não  são capazes de sentir medo nem raiva, perdem o impulso de competir ou cooperar. Estudos mostram que o funcionamento desta estrutura e sua interação com o neocórtex estão no centro da inteligência emocional.

Você provavelmente já viveu uma situação em que teve uma reação exagerada a um determinado acontecimento e depois pensou: “Não sei o que deu em mim”! Por que fiz aquilo? Ou... “Eu não queria fazer aquilo, quando vi já tinha feito”, “Me arrependo por ter agido daquela forma.”

Nas palavras de Goleman, a amígdala é um verdadeiro alarme do seu cérebro. Assim como um alarme de uma empresa soa quando há perigo, a amígdala reconhece as situações – medo, perigo, raiva – e envia mensagens instantâneas às principais áreas do cérebro. Uma importante pesquisa de LeDoux, revela que embora o neocórtex (aquela parte pensante do nosso cérebro)costume receber os sinais sensoriais em primeira mão, para analisá-los e enviá-los as outras regiões como a amígdala, existem alguns caminhos neurais de sentimentos que o contornam, e tomam o caminho direto da amígdala. Esses são os nossos sinais mais primitivos e poderosos. E esta estrutura, de posse desse sinais que podem chegar diretamente dos nossos sentidos, dá uma resposta antes que eles sejam plenamente registrados e analisados pelo neocórtex.

Essas respostas emocionais de emergência dadas pela amígdala são o que se denomina “Sequestros Emocionais”. Quando ela dá a resposta sem a “razão” do neocórtex, corremos grande risco de termos reações exageradas, até porque as fortes lembranças emocionais registradas datam  de nossos primeiros anos de vida.
“Como essas primeiras lembranças emocionais se estabelecem numa época anterior àquela em que as crianças podem verbalizar sua experiência, quando essas lembranças são disparadas na vida posterior não há um conjunto adequado de pensamentos articulados sobre a resposta que se apodera de nós.” Um dos motivos pelos quais ficamos tão aturdidos com nossas explosões emocionais, portanto, é que elas muitas vezes remontam a um tempo inicial em nossas vidas, quando tudo era desconcertante e ainda não tínhamos palavras para compreender os fatos. Temos os sentimentos caóticos, mas não as palavras para as lembranças que os formaram.”


Em meu trabalho como psicóloga e coach, tenho recebido recorrentes demandas sobre desenvolver o equilíbrio emocional. E isso me deixa muito satisfeita, pelo genuíno interesse das pessoas pelo assunto e a possibilidade de trabalhar esse aspecto tão importante do desenvolvimento humano, junto às pessoas que me procuram. O sequestro emocional é uma das maiores queixas que ouço. Pessoas que desejam agir de forma equilibrada, que almejam se conscientizar de seus sentimentos e adquirir mais recursos para lidar com as vicissitudes da vida. Para isso, o desenvolvimento da inteligência emocional é fundamental. E esse exercício começa por reconhecer os nossos sentimentos, aceitá-los, compreendê-los e aprendermos a dar repostas mais equilibradas que nos permitem atingir uma comunicação eficaz, relacionamentos mais respeitosos e férteis, e a paz de espírito, sabendo que estamos agindo conscientes sobre os nossos sentimentos e com a serenidade necessária para os nossos desafios diários e para o alcance de melhores resultados em todas as áreas de nossas vidas. 


terça-feira, 9 de junho de 2015

160º



Hoje é o dia 160º do ano de 2015. O que quer dizer que ainda temos mais 205 dias para realizarmos o que imaginamos/sonhamos para nós este ano.

Posto isto, gostaria de lhe fazer algumas perguntas: de tudo o que você planejou até hoje, quanto realizou? O que está para ser realizado? Quanto você se comprometeu com aquilo que decidiu que era importante este ano? Por o que você merece os parabéns?

O que ainda não aconteceu? Caso não esteja obtendo êxito, ou caso as coisas não estejam saindo como gostaria, sugiro o seguinte: faça uma lista com tudo o que havia planejado/sonhado para este ano. Depois faça uma lista com os valores que são mais importantes pra você. Aqueles que você segue, que são a sua bússola neste mundo, que pautam suas ações. 

Em seguida, reflita: em que medida aquilo que você planejou para este ano está alinhado a esses valores? Se você tem uma missão pessoal, se já está claro para você como seus valores, talentos e objetivos se agrupam e formam o seu senso de missão pessoal, verifique também em que medida o que você quer realizar este ano se alinha a ela. Se estiver tudo ok. Prossiga!

Se, mesmo estando tudo alinhado, você ainda não estiver conseguindo alcançar suas metas, pense em tudo o que poderia fazer para atingi-las e que ainda não foi feito. Verifique onde está o seu foco e procure perceber se está investindo energia no lugar onde deveria. E como eu já disse noutro post mais antigo, não há problema algum em rever seus planos e mudar o rumo! É possível e necessário rever constantemente os planos e a rota, verificando se tudo continua fazendo sentido. 

terça-feira, 28 de abril de 2015

Quando as mudanças mudam a gente



Tenho me ocupado um pouco com estudos no campo da Psicologia Positiva. Já falei sobre ela aqui no blog noutros posts – que se preocupa em estudar o que causa a felicidade e o bem-estar, como viver com mais qualidade de vida.

A leitura que estou fazendo atualmente é “O jeito Harvard de ser feliz” livro do Shawn Achor. Esta leitura tem me suscitado muitos pensamentos e como sempre, compartilho aqui com vocês.

Hoje li um texto de uma ex-executiva de uma grande editora, que me fez pensar mil coisas associadas à Psicologia Positiva. Esta mulher passou por um grande desafio que foi sua demissão depois de mais de 20 anos numa mesma empresa. Era uma grande executiva desta organização. O que me chamou atenção sobre a história dela, foi como ela reagiu. Com positividade, enxergando possibilidades. Um pouco antes do acontecido ela teve um insight e se pôs a pensar sobre o que faria se fosse demitida (o que aconteceu 12 dias depois). É claro que houve sofrimento. Mas ela fez algo importantíssimo: parou para pensar e revisar sua vida, em seguida resolveu dar vida a um grande sonho seu. E não é que deu certo? Hoje é dona de uma pousada no Nordeste do país e está superfeliz com os resultados que vem obtendo.

O fato é que mesmo quando parece que as coisas estão péssimas e que não há mais nada a ser feito, existem possibilidades de superação da adversidade. E a forma como você enxerga a situação faz toda a diferença.

Dou-lhes um exemplo em minha vida: lembro-me de uma vez quando estudante, depois de vivenciar uma situação bastante desconfortável, de minha psicóloga me perguntar sobre coisas significativas que haviam acontecido em minha vida entre os meus 0 e 7 anos. Conversei sobre isso com minha mãe, já que não era possível que eu me lembrasse de tudo. Nessa conversa eu fiquei sabendo de coisas que me deixaram muito triste. Falei sobre isso com pessoas de confiança, além de minha psicóloga. Com o tempo, processei o ocorrido e DECIDI que eu não iria PERMITIR que o fato de eu ter vivido algumas coisas tristes em minha infância me fizessem viver como uma vítima da vida. Então, eu passei a experimentar uma série de coisas maravilhosas. Aquilo que acontece quando você assume o protagonismo da sua jornada e adota uma postura positiva diante da vida!


O estudo sobre a Psicologia Positiva vem confirmar algo que tenho experimentado em minha vida: a felicidade é um exercício! Pratique! E veja que ela pode e deve existir antes do tal “sucesso” e não depois!

Cicatrizes e Kintsugi: Como aprender com as dores sem se identificar com elas

  Esses dias relendo meus escritos não publicados, refleti sobre a importância das cicatrizes, mas também sobre outro fato igualmente impo...