Não tenho olhos para ninguém é uma expressão comum, entre os casais apaixonados. E esse tema pode gerar inúmeras conversas importantes.
Eu já disse e vivi coisas parecidas como essa frase. E no meu caso, foi uma experiência nada salutar. Infelizmente, ao não “ter olhos para ninguém” percebi no fim que deixei de ter olhos para mim mesma e para muitas outras questões para as quais deveria ter olhado. Isso impactou negativamente na relação que eu vivia
Sei que pode soar anti-romântico
dizer isso. E se estivermos falando sobre o mito do amor romântico – aquele que
nos ilude sobre o amor perfeito e à metade da laranja, é mesmo. :)
Sabe, o olhar e essa habilidade
tão fundamental de enxergar, que na verdade não precisa tanto dos órgãos chamados
olhos, é o que nos permite avaliar nossos relacionamentos, sejam eles de que
ordem forem.
Precisamos ser capazes de
enxergar toda a beleza, mas também precisamos enxergar a dor, a dificuldade e
entender que fazem parte da vida. E mais importante: precisamos olhar continuamente
para fora também, de nós, das relações, para que não nos alienemos em modos de
ser, de amar, de trabalhar e viver.
Às vezes optamos por pactos de
silêncio e cegueira sobre situações e comportamentos que poderiam ser discutidos
e melhorados. Mas há o medo, o receio de perder. Algum dia nos ensinaram que quem
nos ama de verdade, nos aceita como somos. Que nunca vai dizer ou desejar que mudemos
algum aspecto do nosso comportamento. E a gente aprendeu direitinho: seguimos
calados e pior, cegos.
Não existe um jeito certo para
isso ou aquilo, não existe a pessoa ou a escolha certa. Existe aquilo que faz
sentido e é bom para você. E aquilo que é bom para um casal ou grupo que decide
viver e/ou trabalhar juntos.
Esteja presente, escolha estar de
verdade nos seus relacionamentos, mas mantenha os olhos abertos e olhe sempre
para outras direções.
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