domingo, 14 de outubro de 2012

No trabalho...


No dia-a-dia, andando por ali e por aqui, conversando com um e com outro, tenho ouvido e observado muitas coisas importantes. Percebo que as pessoas e os ambientes de trabalho de um modo geral, estão adoecidos.

Muitas vezes vejo pessoas mal humoradas, descarregando toda a sua angústia e amargor nos clientes e colegas de trabalho. Alguns adoecendo, sofrendo e fazendo sofrer os que estão por perto. Outros que deviam ser parceiros, agindo como competidores. A máxima é: se eu ganhar está bom.  E não existe muito investimento em relações ganha-ganha, pois a maioria não acredita que isso possa existir.

Alguns por decidirem ser menos do que podiam ser, outros tentando superar os outros e não a si mesmos, alguns querendo não apenas alcançar o êxito, mas querendo “puxar o tapete” dos colegas. O que se percebe é que a insegurança deixa as pessoas agressivas e algumas vezes perigosas. Porque para se afirmarem, esses inseguros, acham que devem denegrir a imagem do outro.

Situação complicada. Quem se destaca e decide usar todos os seus recursos para atingir suas metas e superá-las acaba muitas vezes sendo mal visto por aqueles que decidem ser medianos. E o que é pior, ao que parece, por mais que tenhamos hoje maior facilidade no acesso ao conhecimento, alguns preferem viver no escuro. Na penumbra do auto-engano, da insegurança e do medo de crescer e aparecer. 

domingo, 16 de setembro de 2012

Sobre a humildade e a autoestima


Estive pensando sobre a enorme diferença que há entre ser humilde e ter baixa autoestima.  Existe um risco enorme a meu ver, em se agir baseando nossas ações na humildade ou na baixa autoestima. E eu sou um exemplo vivo disso, pela história que passo a lhes contar:

Logo que me formei, minha primeira experiência como profissional da área da psicologia me rendeu em poucos meses uma experiência de coordenação e em pouco menos de um ano, a responsabilidade de construir uma equipe e trabalhar com ela para que um projeto fosse retomado e outro atingisse melhores resultados. Somado a isso, dada a minha disponibilidade e a crença de que eu podia fazer sempre mais – outras atribuições adjacentes.

Tive, junto a minha equipe resultados importantes e sinto que verdadeiramente fiz diferença na vida de algumas pessoas e fundamentalmente eu pude amadurecer e perceber mais valor em mim. Ocorre que depois de dois anos e meio trabalhando nesta instituição eu me senti muito sobrecarregada e insatisfeita com as perspectivas que eu teria de desenvolvimento na minha profissão.

Deixando este espaço que me trouxe tanto aprendizado e onde pude deixar um pouco de mim, saí com a sensação de que minha experiência como líder havia sido precoce. Neste sentido, achei que eu deveria buscar cargos nos quais eu pudesse ter a experiência de agir pondo a mão na massa, cargos menos estratégicos.  

Tive alguns feedbacks que me fizeram ver o que tinha errado naquele período, e outros que me diziam de coisas positivas que haviam ocorrido em minha jornada.

Ainda sim, segui naquele intento. Passei por outros lugares e depois de mais ou menos três anos, comecei a constatar o que no fundo eu já sabia: Eu estava agindo de forma a ignorar toda a experiência que eu havia adquirido, antes de me tornar uma psicóloga. Desde os 18 anos eu trabalhava e a formação em psicologia aos 27, veio apenas aprimorar a profissional que eu já era. Assim, eu entendi que eu tinha e tenho condições de ser muito mais do que eu tenho sido, mas minha baixa autoestima não me deixava ver.

Alguns que me conhecem mais de perto poderão sentir estranheza quando faço esta revelação, mas é a mais humilde verdade! Muito tive que pensar e refletir para reconhecer isso. E hoje, mais madura, tenho a consciência do meu valor e posso a partir disso, assumir uma postura humilde, mas não covarde, o que quase sempre somos, quando não nos permitimos ser tudo aquilo que podemos  ser.

A humildade é algo essencialmente importante nas relações, mas somente se consegue ser humilde, quando se percebe o seu verdadeiro valor. Infelizmente, muitas vezes confunde-se humildade com fraqueza.
Adotar uma postura humilde ao meu ver, diz de pessoas fortes, que sabem o seu valor, mas reconhecem sua interdependência. Tendo reconhecido suas virtudes e pontos fortes, toma consciência do que precisa ser melhorado e assume a responsabilidade por isso.


terça-feira, 11 de setembro de 2012

Sobre a morte e a vida


“Talvez a razão mais profunda de termos medo da morte é que não sabemos quem somos. Acreditamos numa identidade pessoal única e separada, mas se ousarmos examiná-la, descobriremos que essa identidade depende inteiramente de uma série infindável de coisas que a sustentam: nosso nome, nossa ‘biografia’, nossos companheiros, família, lar, emprego, amigos, cartões de crédito... É nesse suporte provisório e frágil que apoiamos nossa segurança. Assim, quando isso tudo nos é retirado, será que sabemos de fato quem somos?”
Sogyal Rinpoche


Compreendo. À princípio soa estranho, dói e pode até nos fazer pensar que era melhor não saber de nada ou não ter buscado a “verdade”.

Mas algo muito importante está realmente acontecendo: Desde que nascemos, começamos a morrer.

Sendo assim, tenho pensado: o que fazer da vida despois que se constata que a morte virá um dia? E se o meu coração parar de bater amanhã? Ou agora?

Pensando sobre tudo o que tenho lido no último ano e agora, sobre o Livro Tibetano do Viver e do Morrer, me ocorreu então que eu devo continuar escrevendo até o meu último dia; que devo compartilhar com as pessoas tudo o que aprendo diariamente e que minha vida somente fará sentido se eu puder contribuir diariamente para o meu crescimento e o crescimento de todos que passarem pelo meu caminho.

Eu duvido que qualquer um de nós tenha vindo a este mundo apenas para viver  medianamente. Ninguém veio a esse mundo para ser sombra e nem para fazer sombra na vida dos outros.   

Falar sobre a morte pode parecer funesto, assustador e triste. Mas na minha leitura, compreender a morte como algo que virá queiramos ou não, pode na verdade ser muito libertador. Imagine que experiência maravilhosa se ao acordar todos os dias, passássemos a viver como se fosse o último de nossas vidas?

Realizando sonhos, dizendo para as pessoas queridas que nós as amamos, perdoando aqueles que nos feriram e trabalhando para construir coisas perenes, não essas que podemos comprar ou vender...

Trabalhar para o desenvolvimento de todos os seres, para o nosso próprio desenvolvimento e para atingirmos a ampliação da nossa consciência?

E se a partir de hoje começássemos com uma ação simples, mas que exige muita coragem? Olhar para dentro de nós mesmos e assumirmos o compromisso de sermos pessoas melhores a cada dia?   

Talvez o grande segredo da vida seja: “aprender a nadar antes de cair no rio”.

De repente compreendi que a consciência da morte nos faz mais conscientes da necessidade de se levar uma vida com significado. 

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Convite a esvaziar o copo

Desde que fiz minha formação em Coaching, senti que eu tinha mudado e associava sempre a isso, a experiência com esse aprendizado. Entretanto, muitas outras coisas estão associadas a essas mudanças na Cynara  e na forma como decidi enxergar as coisas. Uma primeira questão muito importante, foi a minha decisão naquela ocasião de realmente “esvaziar o copo” antes de ir para esse curso.

Curiosamente, o Luiz Cláudio Binato, meu mestre na formação, disse em nosso primeiro encontro que uma coisa que ele gostaria de pedir imensamente, era que esvaziássemos nossos copos.   Eu decidi esvaziar, mas de uma forma como eu nunca tinha feito na minha vida. Esvaziei naquele dia, no mês de outubro de 2009 e decidi que aquela seria uma grande experiência. Como realmente foi. Quando me propus a esvaziar o copo, a sensação que eu tive foi de ampliação da consciência:

Consciência de que eu não sei nada e devo buscar mais e mais aprendizado pelo resto de minha vida, consciência de que nenhum aprendizado deve ser guardado e sim compartilhado, consciência de que não existe uma verdade ou um pensamento correto, tudo depende dos referenciais estabelecidos pela sociedade, nas relações e no mundo, em cada canto, consciência de que eu e somente eu mesma, tenho o poder de fazer as coisas acontecerem em minha vida, consciência de que culpar um ou outro por qualquer situação em minha vida é um caminho fácil para fugir do protagonismo de minha vida, consciência sobre a interdependência - condição madura de relacionamento, e muito mais.

Ao esvaziar o copo naquele dia, eu me abri para a leitura de livros cujos títulos eu condenava sem sequer saber de seu conteúdo; quebrei e venci velhos paradigmas; reconheci a minha necessidade premente de me desenvolver espiritualmente e uma pessoa querida me apresentou os ensinamentos budistas, que fizeram e tem feito enorme diferença em minha vida.

Sobre os livros, alguns deles estão aqui no blog indicados: Desperte seu gigante interior, Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes, O que mais importa, Meditando a vida, Treine sua mente mude seu cérebro, Cinco mentes para o futuro e tantos outros.

Bem, hoje a minha intenção era compartilhar com vocês que quando a gente decide, cada momento pode ser um mundo de possibilidades. Escolher “esvaziar o copo” é um gesto de humildade e de compreensão de que sempre vamos ter o que aprender em nossas vidas e que nada do que já aprendemos até hoje é estanque.

Depois de tantas leituras relevantes, convivência com pessoas e aprendizados mil, o maior aprendizado de todos é: viver a experi6encia de esvaziar o copo é muito prazeroso, vale a pena e deve ser feito todos dias!


sábado, 11 de agosto de 2012

Dinheiro e Felicidade


“O dinheiro, por incrível que pareça, está perdendo o poder. As pessoas começam a tomar consciência das importantes descobertas acerca da satisfação com a vida que, além da rede de segurança, o dinheiro representa pouco ou nada ao bem-estar subjetivo.”
Martin E. P. Seligman

Peço emprestado ao meu querido Rubem Alves a frase, digo, o título de um livro seu: Eterno Retorno para falar um pouco sobre a questão do dinheiro e a relação que estabelecemos com ele. Quando somos crianças ainda pequenas, pouco ou nenhum valor damos ao dinheiro. Não compreendemos ao certo o que é, como obtê-lo – e para quê, o seu valor na/para a sociedade e nem temos ainda um valor para ele em nossas vidas. À medida que vamos crescendo, como o próprio Rubem conta (falando sobre sua experiência de ter ido estudar numa escola de crianças cujas famílias eram ricas), vem a comparação - “o diabo é a comparação”. Então verificamos que as desigualdades sociais existem e que estamos numa condição social e financeira melhor ou pior do que outros. Assim nos perdemos, nos confundimos entre o que gostaríamos de ter ou de ser e até que possamos ter maturidade suficiente, ou um autoconhecimento razoável, para compreendermos o que é importante e tem valor para nós, independente da condição em que outros se encontram, vamos sofrer um bocado. À medida que essa maturidade vem, essa compreensão de que nem tudo - e o mais interessante, o que mais queremos, o dinheiro não poderá trazer. Mas isso, só vamos perceber infelizmente, depois de muito lutar para ter mais e mais do tal baculê. E muitas vezes haverá pessoas, livros e etc para dizer-nos que o dinheiro está diretamente relacionado ao fator felicidade. 

Entretanto, eu, você e várias outras pessoas, conhecemos alguém que não atingiu essa tal felicidade ao conquistar boa condição financeira. Então, vamos voltar aos dias passados “eterno retorno” e tentar lembrar do que outrora acalentava nossos corações, do que nos mantinha felizes. Lembram-se da felicidade da infância? Alguns dirão: crianças não tem responsabilidades, não tem filhos para criar, não tem preocupações com o trabalho. Sim, é certo,  mas elas sabem o que depois insistimos em esquecer: Além da felicidade ser transitória, ela está em coisas e situações muito simples, precisamos de coisa bem simples para termos  equilíbrio e felicidade. Coisas simples, mas difíceis de serem atingidas, ou compreendidas, depois que se “cresceu”. 

Martin Seligman, no livro Felicidade Autêntica, relata que a rotina hedonista faz com que as pessoas se adaptem rápida e inevitavelmente às coisas boas, vendo-as como naturais. “Com o acúmulo de bens materiais e de realizações, as expectativas aumentam. Os feitos conquistados tão arduamente, não trazem mais felicidade; é preciso alcançar algo ainda melhor, para elevar a felicidade até os níveis mais altos dos limites estabelecidos. Só que o indivíduo também vai se adaptando aos novos bens materiais ou realizações. Infelizmente existem muitas evidências dessa rotina. Se não fosse assim, as pessoas que tem mais coisas boas na vida seriam, em geral, muito mais felizes do que as que têm menos. Mas as menos afortunadas são de modo geral, tão felizes quanto as mais afortunadas. Segundo os estudos demonstraram, coisas boas e realizações importantes tem o poder de aumentar a felicidade apenas temporariamente." Repito: quando crianças, sabemos bem que o que traz felicidade é a simplicidade, ainda não fomos contaminados – alguns não, pela sociedade que nos exige sucesso, potência, e prosperidade financeira. 

Ocorre que nem sempre os parâmetros indicativos de sucesso e prosperidade em voga  na sociedade estão relacionados aquilo que cada um em seu íntimo entende como tal. Alguns gostam da simplicidade, outros gostam do “império”. Desta forma, muitas vezes lutamos, nos desgastamos por coisas que na verdade não são tão importantes pra gente e sim para sermos ou termos aquilo que disseram e que acreditamos que nos faria felizes. E vejam a grande loucura que isso representa: decidirmos por isso ou aquilo, porque alguém nos disse que nos faria felizes. É bom e inteligente aprender com os erros e acertos dos outros. Mas a felicidade está associada aos nossos valores e crenças, a sentimentos e isso é muito subjetivo, além de só ser acessível quando estamos em equilíbrio.  

Você já pensou sobre o que é a felicidade para você? 

sábado, 14 de julho de 2012

Toda potência


“Você é filho de Deus. Viver de modo pequeno não serve ao mundo. Não há nada de iluminado em se esconder para que as pessoas não se sintam inseguras ao seu redor. Todos nós fomos feitos para brilhar, como as crianças. Nascemos para tornar manifesta a glória de Deus que está dentro de nós. Não apenas de algumas pessoas, mas de todas. Quando deixamos a nossa luz brilhar, inconscientemente damos permissão aos outros para fazerem o mesmo. No momento e que nos libertamos do nosso próprio medo, a nossa presença liberta automaticamente outras pessoas.”
Mariane Williamson

A história parece fácil: Você tem potencial. Use-o! Ocorre que usar ou não “todo o nosso potencial”, normalmente pode nos levar – ou leva, a lugares inimagináveis. Lugares aos quais talvez não estivéssemos preparados para chegar. Não usar esse potencial, pode por outro lado, trazer um sentimento de inutilidade, de fracasso, ou de “falsa calmaria”. Usá-lo pode trazer muitas situações e resultados que não esperávamos. O mais importante ao meu ver, é pensarmos o que é mais importante, o que almejamos, onde desejamos chegar. Chegando lá, o que faremos depois? Deixar o barco correr pode ser muito perigoso. Já vi tantas pessoas atingirem sucesso e se perderem depois, tantas pessoas com um mundo de possibilidades pela frente chegando ao extremo da tentativa do autoextermínio ou situações menos graves, mas dolorosas.

Pensando nisso, me veio outra vez à mente, a importância do autoconhecimento e da descoberta dos nossos valores e da vida que queremos ter, desde a nossa profissão até a as pessoas que queremos por perto. Aquilo que traz satisfação para alguns, não traz para outros. Atingir um determinado cargo, ou posição social, pode ser o desejo de alguns, mas não de todos. Nesse sentido, é preciso se conhecer, conhecer o que existe dentro de você, seu potencial realizador e o que você deseja fazer com essa força. E uma coisa é certa: todos tem a sua caixinha de múltiplas possibilidades e forças, mas usá-la sem planejamento, sem foco e sem objetivos pré-determinados, pode ser muito perigoso.

De uma forma ou de outra, convido a todos a fazerem uma viagem para dentro de si mesmos, fazendo-se algumas perguntas: O que eu mais desejo hoje? O que é mais importante nesse momento da minha vida? O que eu posso fazer que ainda não fiz? O que eu quero alcançar e ainda não alcancei? O que preciso fazer para chegar aonde eu quero? Quais são os recursos que eu preciso? Onde conseguirei os outros recursos necessários que eu não possuo? E quando eu chegar lá, o que farei depois?

O que eu mais desejo é que todos possam encontrar a sua “voz interior” e que possam contribuir uns com os outros e com o mundo em que vivemos! 

sábado, 7 de julho de 2012

Segregação e Violência


Estava lendo uma entrevista com o presidente do IAB – Instituto dos Arquitetos do Brasil. Ele dizia que a separação gera violência e achei essa ideia muito coerente. O arquiteto comenta sobre as construções dos condomínios fechados. Em suma, na leitura que eu fiz de suas colocações, ele diz que quando nos fechamos num espaço, excluindo outros, impedindo que outras pessoas tenham livre acesso ao local, estamos criando uma situação que cria condições propícias à violência.
   
Lembrei-me então de uma pessoa com quem eu trabalhei que dizia que “pobre tem que morar perto de rico” para que o rico possa ajudá-lo. Ele, pessoa bem sucedida hoje, contava sua própria experiência, nos tempos antigos, de família de poucos recursos financeiros. Roupas, comida, eram coisas que ele e sua família recebiam dos vizinhos “mais abastados”. Esse pode parecer um pensamento simplista e assistencialista, mas tenho para mim, que não há mal algum no pensamento de que, quem tem uma condição um pouco melhor, possa contribuir um pouco mais com os menos favorecidos. Entendo que esses, atingindo uma condição um pouco mais favorável, possam ajudar outros e assim, a “corrente do bem” ou da contribuição – como preferirem, se estabelece.  

O presidente do IAB não estava falando exatamente disso, mas sua entrevista me fez pensar sobre essas coisas, sobre por que a separação, o distanciamento entre os “diferentes” não é legal.
Se tem algo que vem me causando estranheza e desconforto é a segregação. Será que as pessoas que vivem exclusivamente com outras do mesmo meio, seja intelectual, econômico, ou de qualquer outra ordem, vivem conscientes de nossa responsabilidade com os demais e com o mundo? Conscientes de que talvez nos seja permitido ter mais recursos financeiros e condições de geração de riqueza para ajudarmos os outros? Será que acumular conhecimento e riqueza faz algum sentido, senão o de contribuir para o bem do maior número de pessoas e outros seres?

Entendam-me, não quero tirar a responsabilidade do Estado em garantir a segurança e outroas direitos aos cidadãos. Não estou falando de abnegação total dos benefícios que uma condição social favorável nos proporciona. Estou apenas convidando a todos a pensar: Como eu – enquanto cidadão da cidade, do estado, do país no qual eu vivo, posso contribuir para que o mundo em que vivemos seja melhor? 

Cicatrizes e Kintsugi: Como aprender com as dores sem se identificar com elas

  Esses dias relendo meus escritos não publicados, refleti sobre a importância das cicatrizes, mas também sobre outro fato igualmente impo...