No dia-a-dia, andando por ali e
por aqui, conversando com um e com outro, tenho ouvido e observado muitas coisas
importantes. Percebo que as pessoas e os ambientes de trabalho de um modo
geral, estão adoecidos.
Muitas vezes vejo pessoas mal
humoradas, descarregando toda a sua angústia e amargor nos clientes e colegas
de trabalho. Alguns adoecendo, sofrendo e fazendo sofrer os que estão por
perto. Outros que deviam ser parceiros, agindo como competidores. A máxima é:
se eu ganhar está bom. E não existe
muito investimento em relações ganha-ganha, pois a maioria não acredita que
isso possa existir.
Alguns por decidirem ser menos do
que podiam ser, outros tentando superar os outros e não a si mesmos, alguns
querendo não apenas alcançar o êxito, mas querendo “puxar o tapete” dos
colegas. O que se percebe é que a insegurança deixa as pessoas agressivas e
algumas vezes perigosas. Porque para se afirmarem, esses inseguros, acham que
devem denegrir a imagem do outro.
Situação complicada. Quem se
destaca e decide usar todos os seus recursos para atingir suas metas e
superá-las acaba muitas vezes sendo mal visto por aqueles que decidem ser
medianos. E o que é pior, ao que parece, por mais que tenhamos hoje maior
facilidade no acesso ao conhecimento, alguns preferem viver no escuro. Na
penumbra do auto-engano, da insegurança e do medo de crescer e aparecer.
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