“O respeito à diversidade é a capacidade de afastar a tolice
arrogante que supõe ser o único modo correto de existir e ao mesmo tempo,
indica inteligência estratégica de aprender como diverso e, portanto, com
aquilo que comporta outro olhar e alternativas de percepção e ação”.
Estive pensando sobre o quanto estou (ou me acho) preparada
para lidar com a diversidade, com as diferenças... Diferença de ideias, de
comportamentos, de convicções, de crenças, de cor, de gênero, de valores e etc...
Pensei sobre o quanto na verdade digo aceitar e respeitar algo, quando no fundo estou aqui
e ali, querendo imprimir minhas verdades.
Pensei sobre o fato de dizermos que aceitamos/respeitamos
isso ou aquilo, quando intimamente, nos colocando como “melhores”, como “os corretos”,
ou “normais”, sendo que isso não passa de uma falsa compreensão sobre o que é
respeitar a diversidade. A falta de humildade e a não suspensão do julgamento,
nos coloca como superiores ou mais esclarecidos do que os outros e nesse exato
momento deixamos de aprender inúmeras coisas que aquele outro diferente (e não
errado) poderia nos ensinar.
Assim, eu posso dizer: eu almejo atingir o patamar daqueles que
efetivamente aceitam, acolhem, respeitam e aprendem o que a Diversidade tem a
nos ensinar.
Termino aqui com mais umas palavras do Cortella: “Há um
passo essencial: lembrar sempre que reconhecer as Diferenças não implica
exaltar as Desigualdades. Homens e mulheres são diferentes, não são desiguais.
Negros e brancos são diferentes, não são desiguais”.