O Dia dos Namorados pode ser
apenas uma corrida aos shoppings, uma competição pelo presente mais caro ou
mais bonito. Como outras datas, esta pode ser apenas uma corrida às compras.
Como se fosse realmente necessário e válido demonstrar o amor com presentes.
A meu ver esse pode ser um dia
para celebrarmos o amor e também para pensarmos sobre nossas relações. Sobre o
tipo de relação que temos estabelecido. Se temos sabido respeitar nossos(as)
parceiros(as), se é o amor que existe ou se mera conveniência. Se entendermos
que o outro não é parte de nós e sim outra pessoa, com seus desejos, anseios e
idiossincrasias. Se compreendermos que não há qualquer garantia de que nosso(a)
amado(a), estará para sempre ao nosso lado. A única garantia é a necessidade de
investimento diário.
Casal não quer dizer colado, nem
sempre nossa expectativas serão superadas e é importante que possamos entender
que às vezes exigimos do outro o que nem nós mesmos somos. O Mito do Amor Romântico
pode se tornar uma grande armadilha, é um verdadeiro engodo... É preciso muito
cuidado com as promessas de amor eterno. Amor é construção, é relação. Em todas
as relações é preciso que se esteja inteiro(a), envolvido e disposto(a) a fazer
o seu melhor.
Príncipes e princesas habitam castelos
longínquos, cheios de magia e mistério. Os contos de fada às vezes nos fazem
perder de vista que somos seres de carne, emoções, desejos e sonhos...
Assim, será útil pensarmos se nossos
desejos, sonhos e valores se assemelham ao dos nossos(as) parceiros(as), pois
não devemos nos iludir, ninguém sonha o nosso sonho, ninguém é o que queremos que
seja, cada um é o que quer e sonha
aquilo que lhe parece bom. Fulano ou fulana não serão o que queremos que eles
sejam, a menos que queiram e que vejam sentido nisso.
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