sábado, 10 de agosto de 2013

Sobre Sonhar e Realizar Sonhos

“re:a.li.zar

Verbo transitivo direto.
1.Experimentar como fato real (aquilo que era só produto do pensamento ou imaginação).
2.Fazer com que aconteça de fato (o que era pretendido ou planejado).
3.Converter em dinheiro ou valor monetário.
Verbo pronominal.
4.Tornar-se realidade (o que era só ideia, sonho, etc.); cumprir-se, verificar-se.
5.Acontecer, ocorrer (uma atividade organizada).
6.Bras. Alcançar seu objetivo ou ideal.
§ re:a.li.za.ção sf.; re:a.li.za.dor (ô) adj. sm.; re:a.li.zá.vel adj2g.
” Dicionário Aurélio


Eu nem sei quantas vezes sonhei e abdiquei dos meus sonhos. Entretanto, sei que todas as vezes em que me comprometi verdadeiramente em realizar tantos outros, eu obtive êxito. Certa vez uma amiga me disse: ”Eu fico impressionada com a facilidade com que as coisas acontecem na sua vida”. Intimamente eu pensei: Pode parecer fácil, mas não é. Para realizar sonhos é preciso persistência, fé, disciplina, coragem e muita serenidade e força. Para aqueles momentos em que apesar de todo nosso esforço, as coisas não dão certo. Porque é justamente nessas situações, em que nos é exigido o nosso melhor, toda a nossa força, para aceitar que erramos, para rever nossas ações e da próxima vez acertar.

Cada um sabe de suas batalhas internas, de suas forças e fraquezas. O mais importante a meu ver é sonhar e realizar sonhos. E jamais desistir daquilo que faz sentido pra si mesmo.

Se você deseja fortemente algo e se compromete definitivamente em realizar, você consegue. Não é milagre. É reflexão, planejamento e ação.  

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Dia dos Namorados

O Dia dos Namorados pode ser apenas uma corrida aos shoppings, uma competição pelo presente mais caro ou mais bonito. Como outras datas, esta pode ser apenas uma corrida às compras. Como se fosse realmente necessário e válido demonstrar o amor com presentes.

A meu ver esse pode ser um dia para celebrarmos o amor e também para pensarmos sobre nossas relações. Sobre o tipo de relação que temos estabelecido. Se temos sabido respeitar nossos(as) parceiros(as), se é o amor que existe ou se mera conveniência. Se entendermos que o outro não é parte de nós e sim outra pessoa, com seus desejos, anseios e idiossincrasias. Se compreendermos que não há qualquer garantia de que nosso(a) amado(a), estará para sempre ao nosso lado. A única garantia é a necessidade de investimento diário.

Casal não quer dizer colado, nem sempre nossa expectativas serão superadas e é importante que possamos entender que às vezes exigimos do outro o que nem nós mesmos somos. O Mito do Amor Romântico pode se tornar uma grande armadilha, é um verdadeiro engodo... É preciso muito cuidado com as promessas de amor eterno. Amor é construção, é relação. Em todas as relações é preciso que se esteja inteiro(a), envolvido e disposto(a) a fazer o seu melhor.

Príncipes e princesas habitam castelos longínquos, cheios de magia e mistério. Os contos de fada às vezes nos fazem perder de vista que somos seres de carne, emoções, desejos e sonhos...

Assim, será útil pensarmos se nossos desejos, sonhos e valores se assemelham ao dos nossos(as) parceiros(as), pois não devemos nos iludir, ninguém sonha o nosso sonho, ninguém é o que queremos que seja,  cada um é o que quer e sonha aquilo que lhe parece bom. Fulano ou fulana não serão o que queremos que eles sejam, a menos que queiram e que vejam sentido nisso.


terça-feira, 28 de maio de 2013

Sobre a Banalização da Violência


Pela manhã, no caminho para o trabalho, ouvia o rádio. Tema: violência. Uma conselheira do MP dizia que a campanha “Conte até 10!” visa atentar as pessoas à banalização da violência. O comentarista, disse que a banalização começa pelo Estado, pelo nosso Governo. Um pouco depois, vem a notícia de que o prefeito de uma determinada cidade, agiu violentamente contra um cidadão que lhe teria proferido desaforos num restaurante. – “Ah! Era um casal, parecia embriagado”! Ele pede desculpas à população, porque um prefeito não poderia agir desta forma. O jornalista diz: - “Eu compreendo a reação dele. Você está num restaurante com sua família, com seus amigos, vem alguém e fica falando desaforos”? Mas ele é prefeito, não podia ter uma reação dessas. Ah tá, não pode porque ele é prefeito. Não fosse prefeito, poderia? Se alguém chegar perto de mim e começar a falar desaforos, eu vou partir para a agressão física? No meio disso tudo, pensando sobre essas contradições, me deparei com uma motorista parada no meio da Av. Francisco Sales, porque queria estacionar à direita. Eu, inadvertidamente, meti a mão na buzina! Coisa que eu mesma rechaço... Aí eu me pergunto: resolveu? Claro que não! O Prefeito com o soco na cara; O jornalista concordando que prefeito não pode, mas é compreensível agredir alguém por esse motivo; e eu tendo uma atitude estúpida, porque alguém não respeitou as leis de trânsito. A questão é:  a violência está em todos os lugares: no desrespeito a uma lei de trânsito, na agressão verbal ou física aos outros, no desrespeito às diferenças, na exploração dos menos favorecidos... Então eu fiquei pensando no quanto cada um de nós está comprometido a agir de forma pacífica. Difícil não?  Pois bem, acredito que só vamos ter dias melhores quando começarmos a fazer a nossa parte. Evitando gestos violentos, por menores que sejam e ajudando os que estão por perto a não cometer outros...  Alguns dirão: eu não tenho culpa de estarmos vivendo em condições tão inseguras, com tanta violência... Ninguém está falando de culpados, estou falando de fazermos a nossa parte. CONTE ATÉ 10! 

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Ontem



Ontem completei 34 anos de vida! E posso dizer: VIDA, MUITA VIDA! Porque ao longo desses anos, eu me comprometi a não me acomodar nunca, embora às vezes eu caia nessas armadilhas; a buscar sempre o melhor, ser o melhor que eu puder para mim e para os outros; eu me comprometi a me arriscar, a despeito das quedas! Eu me comprometi a superar meus medos e a não aceitar que quaisquer obstáculos me impedissem de atingir meus objetivos e quando esses se tornaram maiores do que eu, eu me permiti parar, olhar, entender melhor e pedir ajuda aos que estavam próximos; eu me comprometi a questionar nos momentos de dúvida, a defender meu ponto de vista nos momentos de discordância; eu me comprometi a nunca desistir de sonhar e buscar meios para atingir os meus objetivos. Por fim, eu me comprometi a rever constantemente a minha vida, meus caminhos, minhas relações, meus sonhos e metas.

E tudo isso não é nada fácil, porque viver intensamente dói, reconhecer-se como protagonista da própria vida dá trabalho, às vezes parece que não vai dar certo, e que todo o esforço foi em vão. Pensar sobre os planos, abrir mão, rever metas, pensar e repensar nossas ações, pode abrir feridas e a cicatrização pode ser demorada. A verdade é que eu me comprometi verdadeiramente com isso, porque tive sempre ao meu lado pessoas, familiares, amigos e mestres que me mostraram que confiar vale a pena, que se entregar vale a pena e que a gente pode muito mais mesmo naqueles momentos em que tudo parece ruir.

Assim, eu escolhi e escolho ser uma eterna aprendiz, me perdoar e aprender com os meus erros, ter maturidade e humildade para aprender com os outros e fundamentalmente acreditar: eu posso, eu sou capaz de realizar meus sonhos e de contribuir para que o mundo em que vivemos seja melhor para todos! 

domingo, 20 de janeiro de 2013

Sobre o Tédio


Estava lendo um trecho sobre o tédio e pude conhecer através desta leitura, o que o pensador francês de origem russa Vladimir Jankélécitvh define como tédio: “uma patologia do bem-estar, uma espécie de desventura de ser feliz demais”. Achei muito coerente este pensamento. E para mim fez ainda mais sentido o que Kierkegaard e Shopenhauer defendiam: “se nossa existência tivesse valor efetivo, seria suficiente para nos satisfazer – e o aborrecimento profundo sem causa clara não existiria”. 

Pensando sobre esses pontos de vista, lembrei-me ainda de Viktor Frankl, que em meio ao terror da vida num campo de concentração, encontrou algum sentido – motivo para continuar vivendo, ou melhor, lutando para viver. Então, penso que tudo – simplesmente tudo é uma questão de se ver sentido em nossa existência. Depois disso, poderemos compreender a bela frase de Nietzsche: ”Quem tem um porque pode suportar quase qualquer como”. 

E a despeito de se ter muita ou pouca felicidade, se a vida faz sentido, pode ser maravilhosa na alegria e na tristeza. 

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Gratidão, contribuição, integridade, compaixão, amor, excelência, amizade


Aos meus amigos e familiares, pessoas tão importantes em minha vida,

Quero agradecer pela família especial que tenho. Por essas pessoas tão queridas me ensinarem a cada dia a ser alguém melhor. A pautar minha vida e ações em valores nobres lembrando sempre que cada um de nós é especial, possui suas forças e dificuldades e que merece meu respeito.

Quero agradecer aos amigos e todas as pessoas que me permitiram a aproximação, a troca de experiências e que assim contribuíram para o meu crescimento. Felizmente, tive ao longo deste ano muitas oportunidades de trabalhar para o meu desenvolvimento, graças às pessoas que não se furtaram a me dizer aquilo que precisava ser dito.

Agradeço por toda a felicidade que senti ao longo deste ano, por todos os momentos que senti gratidão, por todas as situações que me permitiram parar, refletir e aprender com as dificuldades e dúvidas. Por todos os momentos que decidi seguir em frente a pesar do medo.
Por tudo, é literalmente por tudo que quer agradecer.

Que o Natal seja muito especial para cada um de vocês e que o ano de 2013 seja de crescimento! Cheio de oportunidades de sucesso e grandes realizações. Que todos possamos tomar consciência da nossa capacidade de fazer de cada situação uma experiência de crescimento e plenitude.

Que assumamos a responsabilidade de sermos sempre o melhor que pudermos para nós e para os outros.

Os momentos de tristeza e alegria acontecerão e o que realmente importa é como vamos nos portar diante deles.

Estamos juntos, amo vocês e desejo que estejamos sempre perto.

Feliz Natal, Feliz Ano Novo, muita esperança e paz em nossos corações!

domingo, 25 de novembro de 2012

Sobre Acreditar


Acreditar pode significar um monte de coisas. Alguns acreditam em um Deus Pai, outros acreditam na natureza Búdica, no Samsara ou na Roda da Vida; outros ainda acreditam na contribuição, na vida, nas pessoas, nas possibilidades e oportunidades. Outros acreditam na escassez, no sofrimento, no fracasso e na falta de recursos para lidar com as adversidades.

Alguns têm fé, outros acreditam. Crer é coisa importante nesta vida. Acreditar que nós temos recursos inimagináveis e que ainda que vivamos nesta “roda da vida” de alegria e sofrimentos, podemos e devemos seguir sempre em frente sempre: Com força, amor e determinação.

Seguir em frente com coragem. Que quer dizer ter medo – ser humano, e mesmo assim seguir em frente. Porque aquilo é importante e porque faz sentido pra gente. As pedras vão aparecer, pode cair granizo do céu, pode ser necessário nadar, correr e voar, mas seguir em frente mesmo assim.

E seguir em frente não quer dizer necessariamente continuar fazendo aquilo que se estava fazendo. É possível e necessário rever constantemente os planos e a rota, verificando se tudo continua fazendo sentido.

O mais importante a meu ver é acreditar. Chame de fé, de crença ou o que fizer sentido para você. Acredite principalmente, que mesmo quando tudo parece estar ruindo, ainda é possível encontrar forças, outras possibilidades e construir algo novo – ou reconstruir.  

Cicatrizes e Kintsugi: Como aprender com as dores sem se identificar com elas

  Esses dias relendo meus escritos não publicados, refleti sobre a importância das cicatrizes, mas também sobre outro fato igualmente impo...