quinta-feira, 10 de março de 2011

A Centopeia e o Gafanhoto

Conta-se que um dia, um gafanhoto encontrou-se com uma centopeia que descansava no meio da folhagem. "Dona Centopeia, eu tenho pela senhora a maior admiração.Deus Todopoderoso me deu apenas seis pernas. Para a senhora ele deu cem. Assombra-me a elegância tranquila do seu andar. Todas se movem na ordem certa. Jamais vi uma centopeia tropeçar. Mas por isso mesmo, tenho uma curiosidade: quando a senhora vai começar a andar, qual é a perna que a senhora mexe primeiro?""Obrigada pelos elogios Sr. Gafanhoto", respondeu a Centopeia. "Sua pergunta é muito interessante porque eu mesma, até hoje nunca pensei no assunto. Sempre andei sem pensar. Perdoe minha igorância. Jamais fui à escola do andar certo. Não fui conscientizada. Andei sempre um andar ignorante. Mas agora vou prestar atenção...." Conta-se que, desde esse dia a Centopeia ficou paralítica. Alves, 2010 (p 243)

Escorredor de Macarrão

A memória é um escorredor de macarrão: o que não vai ser comido, ela esquece.

Já não sei mais quantos livros do Rubem Alves eu já li. Pessoa querida para mim que se quer deve lembrar que existo. É por isso que acredito no amor, à primeira vista, a distância, de um lado só...fico imaginando quanto amor perdido há por aí... em livros fechados, guardados nas estantes...
Bem, mas não é sobre isso que eu quero falar. Lendo o livro Do Universo à Jabuticaba, desse autor, amei o trecho abaixo e por isso divido com vocês:

Quem acumula muito saber só prova um ponto: que é um idiota de memória boa. Não faz sentido aprender a arte de escalar montanhas nos desertos, nem a arte de fazer iglus nos trópicos. Na vida, a utilidade dos saberes se subordina às exigências práticas do viver. O mar é longo, a vida é curta

domingo, 6 de março de 2011

O que o Movimento Zeitgeist não é

Prezados(as),

Conheci o MZ através do amigo Timponi, que postou recentemente este texto em seu blog: www.joaotimponi.blogspot.com, vale a pena a leitura deste e a visita ao blog...

O MZ não é um movimento político ou partidário. Portanto, não é de direita ou esquerda, não é comunista ou socialista, nem neoliberal, facista, anarquista, ou coisa que o valha.
O MZ não é um movimento nacionalista. Ao contrário, não reconhece nações nem fronteiras. Não distingue raças, credos ou classes sociais.Vê a humanidade como um só povo, habitando um só planeta.
O MZ não é um movimento religioso, tampouco confraria, irmandade ou sociedade secreta. Em suma, não pretende ser instituição, porque reconhece que estes organismos tendem a se tornar rígidos, avessos a mudanças de qualquer tipo e tendem a se pertetuar no poder, não importa o preço pago por aqueles que nada tem com isso. Acredita que a solução para os nossos problemas está na aplicação da ciência e da tecnologia em prol do bem estar de toda a humanidade. Questiona veementemente o modelo atual, monetarista, voltado para o lucro e o consumo irresponsáveis.O MZ apresenta como alternativa uma economia baseada em recursos, uma verdadeira economia.
O MZ não é um movimento revolucionário, no sentido politico da palavra. O conteúdo de suas proposições é evolutivo e profundamente inovador. Condena o uso de violência para conseguir o que quer que seja. Em seus textos, não existem expressões tais como: "guerra contra..." ou "morte aos..." ou ainda "luta armada".
O MZ não é um movimento hirearquizado. Não possui presidente, líder ou gurú. Reflete, na maneira de agir de seus membros, o fundamento essencial de sua razão de ser: sincronia e cooperação para que nos tornemos um só povo, um só planeta.
Sonho quixotesco? Não. Ou mudamos já, ou morremos. Os ativistas do MZ já entendem que somos uma espécie em extinção. A ararinha azul já era, deu hoje no jornal. E estamos nesta fila.
Por falar em Dom Quixote, acesse o link abaixo. É uma cena do filme O Homem de La Mancha: Peter O'Toole contracenando com Sophia Loren
http://www.youtube.com/watch?v=NYB92jGPnlg&feature=BF&list=PL7CD67E502D59EB74&index=11

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Fábula do Coiote

"Você tem que encontrar sua própria canção para cantar"

Era uma vez um coiote que se sentia esmagado pelas pressões da vida. Tudo o que conseguia era ver uma porção de filhotes famintos, caçadores demais, armadilhas demais. Então um dia ele fugiu, para ficar sozinho. De repente, ouviu as notas de uma melodia suave, ume melodia de bem estar e grande sensação de paz. Seguindo a canção até uma clareira na floresta, deparou com um grande gafanhoto que tomava sol no oco de um tronco e cantava.
- Ensina-me sua canção - pediu o coiote ao gafanhoto. Não houve resposta. Ele tornou a pedir que lhe fosse ensinada a canção. Mas o gafanhoto cedeu calado. Por fim, quando o coiote ameaçou devorá-lo, o gafanhoto cedeu e repetiu a doce melodia inúmeras vezes, até o coiote aprendê-la de cor. Cantarolando sua nova canção, o coiote retomou o caminho de casa. De repente, um bando de gansos selvagens levantou vôo e o assustou. Quando se recobrou do susto, tinha esquecido a melodia.
Assim, voltou à clareira ensolarada na floresta. Àquela altura, porém, o gafanhoto já havia passado pela muda, largara a pele vazia e tomando sol no mesmo tronco e voara para um galho de árvore. O coiote não perdeu tempo em se certificar de que teria a canção para sempre dentro de si. De um só golpe, engoliu a pele do gafanhoto, achando que o bichinho ainda estava lá dentro. Ao retomar o caminho de casa, mais uma vez descobriu que não sabia a canção. Percebeu que não poderia aprendê-la por ter ingerido o gafanhoto. Seria preciso deixá-lo sair e forçá-lo a lhe ensinar a melodia. Pegando uma faca, deu um corte na barriga para soltar o gafanhoto. Cortou tão fundo que morreu. (Autor desconhecido)

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Felicidade Autêntica

Felicidade Autêntica é o nome de um dos livros que estou lendo atualmente. Seligmam, o autor, nos fala sobre a fórmula da felicidade. Você provavelmente se pergunta: E existe fórmula para a felicidade? Seligmam nos diz que sim: H = S + C + V, Onde H, representa Hapiness – seu nível constante de felicidade, S, Set Range – são seus limites estabelecidos; C, Circunstances – são as circunstâncias da vida e V, voluntary – representa os fatores que obedecem ao seu controle voluntário.

Pensando sobre a ideia de Seligmam vieram muitas coisas a minha cabeça... relembrei o PPC (Personal & Professional Coaching), pensei sobre o fato de às vezes darmos muito valor ao passado e focarmos pouco no presente. Refleti sobre a importância de nos desapegarmos de sentimentos ruins. Na importância do perdão... Ouvimos muito falar sobre essas coisas, mas na maioria das vezes, não aplicamos às nossas vidas.

E o mais importante disso tudo é perceber que acreditando ou não numa fórmula da felicidade, podemos trabalhar para viver mais felizes e plenos. Perdoando aos outros e a nós mesmos, relevando falhas, desencontros e problemas do passado, focando nossa vida no presente, lutando por um futuro melhor.

Às vezes desenterramos questões do passado, sem perceber que assim, nos tornamos prisioneiros de uma situação ou condição que vivemos/tivemos e que já não existe mais, ou que pode ser superada se nós quisermos.

Reforço aqui a minha grande convicção de que somos capazes de feitos inimagináveis e de que somente nós mesmos podemos nos fazer felizes. A felicidade está em cada pequena coisa que vivemos num minuto, num dia ou num ano.

"Não procures a verdade fora de ti, ela está em ti, em teu ser. Não procures o conhecimento fora de ti, ele te aguarda em tua fé interior. Não procures a paz fora de ti, ela está instalada em teu coração. Não procures a felicidade fora de ti, ela habita em ti desde a eternidade." (Mestre Khane)

A escolha é nossa: Viver feliz, com intensidade, com paixão, ou simplesmente sobreviver. Entendendo que tudo o que acontece em nossas vidas está relacionado a escolhas diretas ou indiretas que fizemos algum dia...

Eu escolhi me perdoar por todas as minhas falhas e seguir em frente. Fazendo de cada pedra no caminho uma escada, que me levará a caminhos de luz, paz, amor, sossego, saúde e prosperidade!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Inteligência emocional e coaching

Daniel Goleman, autor do best-seller Inteligência Emocional, diz em seu novo livro, "Primal Leadership" e em seu recente: "Artigos de revisão do negócio Harvard", que o Coaching é um método poderoso para desenvolver a inteligência emocional e, portanto cultivar a excelência. Goleman afirma que um "Coach ajuda você a descobrir seus sonhos, entender suas forças, proporciona novos entendimentos, exerce um grande impacto sobre os outros e nos guia nos passos da aprendizagem".

domingo, 16 de janeiro de 2011

Como anda sua conta bancária emocional?

"O ingrediente mais importante que depositamos, em qualquer relacionamento, não é o que dizemos ou fazemos, mas sim o que somos".

Ouvi falar da conta bancária emocional pela primeira vez, através da leitura de um livro do Stephen Covey – Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes – leitura imprescindível a todos sob meu ponto de vista.

A conta bancária emocional é o lugar onde fazemos “depósitos de confiança”. Ser íntegro, honrar seus compromissos, compreender, ser gentil, cortês, honesto, faz com que sua conta bancária emocional fique bastante alta.

Quanto mais depósitos fazemos na conta bancária emocional, mais crédito teremos com as pessoas. Uma conta bancária emocional alta, faz com que a comunicação seja eficaz e nos permite viver confiantes e seguros. Sem isso, corremos o risco de vermos nossos relacionamentos ruírem.

De acordo com o autor, nossos relacionamentos mais constantes, como o casamento, exigem os depósitos mais frequentes. Devido às expectativas permanentes, os antigos depósitos se evaporam.
Existem seis depósitos importantes para aumentar a conta bancária emocional:

1)Compreender o indivíduo
2)Prestar atenção às pequenas coisas
3)Honrar os compromissos
4)Esclarecer as expectativas
5)Demonstrar integridade pessoal
6)Pedir desculpas sinceras quando você faz uma retirada

Sugiro agora, que você retire um extrato da sua conta bancária emocional e reflita: quanto você tem depositado diariamente em todas as suas relações? No trabalho, em casa, com os amigos...

Cicatrizes e Kintsugi: Como aprender com as dores sem se identificar com elas

  Esses dias relendo meus escritos não publicados, refleti sobre a importância das cicatrizes, mas também sobre outro fato igualmente impo...