Às vezes a pessoa até acha que
sabe quem é. Mas ao longo da sua jornada teve que lidar com tantas expectativas
com as suas próprias, com o seu desejo de ser amada, acolhida... Então ela vai
construindo o seu ser muito influenciada e impactada por todas as relações que
estabeleceu até aqui.
E não há nada de mal nisso, afinal,
a gente se faz é no mundo mesmo, através das nossas relações interpessoais, do
relacionamento intrapessoal e experiências em geral. Mas, o que é muito perigoso
é se perder de si mesmo. Muitas pessoas sequer chegaram ao amago do seu ser. E
por isso vão se distanciando de forma gradativa, de sua essência.
Essa falta de conexão consigo mesmo,
pode provocar muitas dificuldades ao longo da vida. Insatisfação com as
atividades cotidianas, sentimento de inadequação nas relações em geral,
dificuldade para fazer boas escolhas, terceirização da própria vida...
Veja esse exemplo sobre escolhas na
carreira:
Você já deve ter se deparado com
histórias de pessoas que seguiram uma determinada carreira e de repente, depois
de anos nessa atuação, decidem escolher outro caminho, totalmente diferente.
Isso se dá por diversos motivos, mas quase sempre por essa pessoa ter podido
acessar seu eu mais profundo e perceber o que faz seu coração vibrar.
É certo que a própria dinâmica do
mundo em que vivemos também impacta muito. Dada a velocidade das mudanças e da
não linearidade da vida e dos próprios processos evolutivos. Outro aspecto é o
fato de que não somos os mesmos ao longo da vida. A gente vai se conhecendo
mais e mais, vai identificando aspectos que gostaria de modificar, outros que
deseja fortalecer. Cada novo dia, nova experiência é um momento para
refletirmos e definirmos quem queremos ser.
Insisto tanto na sua busca pelo
autoconhecimento, pelo seu autêntico, justamente para que você viva uma vida
mais parecida com quem você é, com aquilo que você deseja e merece. E nesse processo
é importante perceber que nada é “assim mesmo”. Nossa sociedade naturaliza
coisas muito nocivas para a nossa saúde mental, bem-estar e desenvolvimento
psíquico. Não há espaço para a expressão de quem se é em profundidade e
diferenças. Então, você precisa com alguma frequência, identificar o que é que
você de repente está tomando como natural, “normal” mas que na verdade não tem nada
a ver com quem você é ou deseja e que muito menos, são coisas “normais”.
É bom refletir:
O seu trabalho, os seus relacionamentos,
cada papel que você exerce, como você se sente em relação a tudo isso? Posso
dizer que durante muito tempo da minha vida, achei que o trabalho era difícil
mesmo, que diversas coisas que aconteciam nos meus relacionamentos íntimos eram
“assim mesmo”, naturalizei absurdos, porque ia na crença de que o que “todo
mundo estava vivendo” também era meu destino, meu fardo...
Mas descobri que não era!
Assim, eu comecei a modificar
algumas coisas, comecei a dialogar mais com as pessoas mais próximas, destaquei
o que me parecia bom, o que não parecia, sugeri mudanças em mim, no outro, nas
relações, voltei para a terapia, aprofundei meus estudos e práticas sobre o
autoconhecimento e o desenvolvimento integral do ser humano. Comigo aconteceu
assim.
Agora, me conta?
Como você está lidando com essa
tendência perigosa de achar que tudo é normal”, menos a expressão da sua singularidade
e a crença que de as coisas podem ser diferentes de como têm sido?
👋Sou Cynara Bastos, psicóloga, mentora de líderes e docente em educação corporativa.
🧠Apoio profissionais a alcançarem um estado mental otimizado, integrando diferentes aspectos da inteligência para adquirir um nível elevado de autoconsciência, adaptabilidade e eficácia, utilizando seus recursos para evoluir para novas formas de liderança, sendo capazes de desenvolver melhores relacionamentos, explorar o ambiente de negócios identificando possibilidades e riscos, gerando ações e soluções se valendo de um novo alcance mental.
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