Quando eu comecei a buscar meu
desenvolvimento espiritual, pensei que seria útil me dedicar a alguma prática
religiosa. Minha primeira interação foi com o Catolicismo. Frequentei missas, busquei entender um pouco os ensinamentos da Bíblia e procurei inclusive, ter experiências em Paróquias distintas. Mas acabei não me identificando muito. Então busquei o Espiritismo. Li o Evangelho Segundo o Espiritismo,
participei de algumas reuniões e senti bastante afinidade com a doutrina
espírita. Depois de algum tempo, ainda não sentia que tocava o meu coração.
Posteriormente,
na minha busca constante pelo meu aprimoramento, uma das minhas cunhadas me apresentou
o Budismo. Eu tive muita simpatia e uma curiosidade crescente por esta
filosofia. Li vários livros, passei a participar de alguns encontros, visitei alguns
templos e fui me identificando cada vez mais.
Desde então, eu procuro praticar
o que cada uma dessas experiências me ensinou. E o que eu quero compartilhar de
mais especial nessa minha jornada, foi o que aprendi com o Budismo: teste. Veja
se faz sentido para você. Se fizer sentido continue. Se não, busque outra
alternativa. No fim, o que realmente importa é o que e como você coloca em
prática o amor.
Em qualquer busca espiritual,
seja vinculada a uma crença e prática religiosa ou não, deve estar implícita a ação
virtuosa. Sem isso, serão apenas sermões, julgamentos, palavras ao vento. Na
minha experiência, a busca pelo desenvolvimento espiritual passa necessariamente
pela ampliação da consciência, da maturidade, da responsabilidade.
Quando aspiro o melhor para mim,
eu preciso lembrar que vivo com outros seres e que tenho responsabilidade para
com todos eles. A minha prática espiritual deve ser uma prática que traga impacto
positivo para os outros ao meu redor.
Quanto mais eu me desenvolvo
espiritual e intelectualmente, percebo a minha responsabilidade com os outros e
o mundo.
E você?
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