quarta-feira, 25 de março de 2020

Escolhas, resultados e responsabilidade




Os anos de 2018 e 2019 representaram grandes marcos na minha vida. Uma decisão tomada no final de 18 e outra em 19, promoveram inúmeras mudanças na minha jornada Um turbilhão de acontecimentos e sentimentos se sucederam.

Recebi amor, percebi estranheza por parte de algumas pessoas, ouvi comentários e considerações curiosas acerca da minha própria vida. Com o meu silêncio, ouvindo atentamente tudo e todos, percebi como podemos nos cegar com crenças e paradigmas arraigados que não se renovam. 

Procurei nesse período, ouvir como nunca, meu coração, meu corpo, meus anseios e meus desejos mais profundos. 

Continuo nesse mergulho interior. Percebo que aos 40 anos, pela primeira vez eu consigo olhar de forma compassiva, respeitosa e principalmente, orgulhosa para mim. Sim, eu tenho muitas virtudes e muito mérito. E aprendi que a primeira lealdade deve ser a mim mesma.

E vejam só, não é que eu não soubesse quem eu sou. A sensação que tenho é que eu acordei de um sonho. Despertei de uma vida que negligenciava meus desejos e minha força e com isso também minha responsabilidade.

Eu mudei muitas coisas na minha vida, e nesse movimento todo, o mais importante, foi a assunção de maior consciência e consequentemente de maior responsabilidade. Desenvolvi a habilidade de responder de forma madura e consciente pelas minhas escolhas e resultados.

Crescer dói. Amadurecer dói. Rever nossas crenças e paradigmas, nos permite atingir novos patamares e aqui eu chego aonde eu gostaria: nos faz assumir a responsabilidade por o que quer que seja nas nossas vidas. E para apoiar aqueles que quiserem seguir nessa jornada, eu criei o Programa responsHabilidade.

Eu mudei, meu blog mudou e criei uma nova página no Facebook para contar para vocês sobre o Programa responsHabilidade:


Vamos?

quinta-feira, 19 de março de 2020

Desenvolvimento espiritual e ações virtuosas







Quando eu comecei a buscar meu desenvolvimento espiritual, pensei que seria útil me dedicar a alguma prática religiosa. Minha primeira interação foi com o Catolicismo. Frequentei missas, busquei entender um pouco os ensinamentos da Bíblia e procurei inclusive, ter experiências em Paróquias distintas. Mas acabei não me identificando muito. Então busquei o Espiritismo. Li o Evangelho Segundo o Espiritismo, participei de algumas reuniões e senti bastante afinidade com a doutrina espírita. Depois de algum tempo, ainda não sentia que tocava o meu coração.

Posteriormente, na minha busca constante pelo meu aprimoramento, uma das minhas cunhadas me apresentou o Budismo. Eu tive muita simpatia e uma curiosidade crescente por esta filosofia. Li vários livros, passei a participar de alguns encontros, visitei alguns templos e fui me identificando cada vez mais.

Desde então, eu procuro praticar o que cada uma dessas experiências me ensinou. E o que eu quero compartilhar de mais especial nessa minha jornada, foi o que aprendi com o Budismo: teste. Veja se faz sentido para você. Se fizer sentido continue. Se não, busque outra alternativa. No fim, o que realmente importa é o que e como você coloca em prática o amor.

Em qualquer busca espiritual, seja vinculada a uma crença e prática religiosa ou não, deve estar implícita a ação virtuosa. Sem isso, serão apenas sermões, julgamentos, palavras ao vento. Na minha experiência, a busca pelo desenvolvimento espiritual passa necessariamente pela ampliação da consciência, da maturidade, da responsabilidade.

Quando aspiro o melhor para mim, eu preciso lembrar que vivo com outros seres e que tenho responsabilidade para com todos eles. A minha prática espiritual deve ser uma prática que traga impacto positivo para os outros ao meu redor.

Quanto mais eu me desenvolvo espiritual e intelectualmente, percebo a minha responsabilidade com os outros e o mundo.


E você?

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