As pessoas, situações e coisas
vem e vão em nossas vidas, mas parece que a gente não consegue compreender que
tudo é transitório, que nada será sempre nosso (alguns nunca foram) e que nenhum de nós tem o poder de manter nada
nem ninguém ao seu lado para sempre. O meu trabalho não será para sempre meu,
as pessoas que eu amo não estarão para sempre comigo, minha casa não será
sempre minha, meu marido pode decidir ir embora amanhã.
Nem a ansiedade que eu sentia ontem
e nem a tranquilidade que sinto agora são permanentes. Mas insistimos em agir como
se tudo fosse ficar sempre em seu lugar, procurando a felicidade aqui e ali,
imaginando que quando conquistarmos isso ou aquilo atingiremos a plenitude!
Ocorre que a única certeza que temos na vida é a da impermanência! Daí a
importância de não perdermos um minuto sequer das nossas vidas, dos momentos
com pessoas especiais, das conquistas e de toda e qualquer experiência vivida.
Aceitar essa ideia pode parecer
assumir uma postura pessimista. Mas posso dizer que eu, por aceitar essa
condição, tenho vivido com muito mais equilíbrio, alegria e otimismo. Se hoje
estou sofrendo, amanhã virá o sol que trará luz para os meus dias, se o dia de
hoje não foi como eu esperava, no dia seguinte farei o que puder para que seja
melhor, se hoje magoei alguém, pedirei perdão e buscarei trabalhar para evitar
que isso ocorra novamente, se hoje conquistei algo, começo a planejar a próxima conquista, pois é certo que eu a desejarei. É um ciclo... felicidade, tristeza... samsara!
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