quinta-feira, 26 de maio de 2011

Você usa drogas?

Dro.ga
1.Med. Qualquer composto químico de uso médico, diagnóstico, terapêutico ou preventivo.
2.Restr. Substância cujo uso pode levar a dependência (4). 3.Restr. Substância entorpecente, alucinógena, excitante, etc. 4.Coisa de pouco valor ou desagradável. (Aurélio)

Você já usou remédios indiscriminadamente? Já comprou algo que não precisava? Já teve pensamentos negativos e deixou que estes invadissem sua cabeça, e seu coração? Já acreditou que uma coisa qualquer lhe traria felicidade?

Pois bem, a segunda parte do seminário “Felicidade?” me fez ter novas ideias... A filósofa Márcia Tiburi me espanta com sua sabedoria e leveza... Conversamos sobre coisas como a ideia da Indústria Cultural de Adorno e sobre O Mal estar na civilização de Freud. Pode parecer pesado e difícil falar sobre isso, mas ela consegue democratizar o saber e sua intelectualidade.

Conversamos sobre como o pensar e o criar estão cada vez mais escassos. Como a indústria do consumo tem tentado “imbecilizar as pessoas”, fazendo-as acreditar que precisam de coisas para ser alguém, ou para serem mais felizes. Como a própria ideia do consumismo é algo sinistro... Volto ao
Aurélio:
Com.su.mir: Verbo transitivo direto. 1.Corroer até à destruição; destruir. 2.Destruir pelo fogo. 3.Gastar (bens de consumo ou de produção) pelo uso. 4.Absorver (alimento ou bebida). 5.Enfraquecer, abater. 6.Desgostar, mortificar. Verbo intransitivo. 7.Adquirir bens de consumo ou de produção. Verbo pronominal. 8.Apoquentar-se. [C.: 52]§ con.su.mi.ção sf.

Você consome, ou usa os seus bens? Você compra algo para usar ou para consumir? Do que você necessita? Discutimos sobre isso e fomos parar nas escolas: campos de emburrecimento coletivo... salvo raras exceções. (Márcia Tiburi disse que não conhece as exceções o que provocou risos). Faço minhas as palavras do meu querido Rubem Alves: as escolas fazem dos alunos rolos de carne moída. Entram diferentes e saem todos iguais.

Resta dizer que no meio de tudo isso, estamos nós, seres humanos, buscando mais humanidade em nossos dias, ainda presos em ideias estranhas sobre valor, sobre sucesso e felicidade. Quem sabe se tudo o que procuramos esteja bem mais perto do que pensamos, naquele cantinho, apertado, pedindo para sair, implorando que não o sufoquemos com drogas e mais drogas...
O Seminário continua na semana que vem na Casa Fiat de Cultura, terça-feira, às 19:30. Entrada Gratuita.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Coaching: A importância de ações consistentes e decisões assertivas

Não é segredo que ação é a palavra chave para as pessoas de sucesso. Entretanto, antes de entrar em ação, é importante adquirir maior autoconhecimento, reconhecer seus valores íntimos, suas crenças fortalecedoras e limitantes de forma que suas ações sejam mais consistentes, demonstrando congruência, integridade e assertividade. o que com certeza trará melhores resultados.
É nesse sentido que o coaching trabalha, possibilitando a utilização dos seus recursos adormecidos para atingir resultados mais positivos. Quando você descobre aquilo que verdadeiramente é importante para você, quando entende que seus valores e convicções interferem diretamente no seu modo de relacionar e executar seu trabalho, você passa a ter ações mais consistentes e toma decisões mais assertivas. O processo de coaching visa uma melhor performance e alcance de melhor qualidade de vida.
No ambiente empresarial , dada a importância de uma cultura organizacional que possibilite a construção de processos dinâmicos e eficazes, autogeridos e de renovação constante, o coaching executivo ou empresarial torna-se uma necessidade, pois os líderes e gerentes que passam pelo processo, desenvolvem um perfil de atuação menos condutivo e controlador e mais orientativo e participativo, substituindo o tradicional gerenciamento por meio do comando e controle pelo diálogo e foco em resultados.
Resumindo, coaching é mudança de paradigma, é encontrar o mapa correto para diferentes situações e melhorar sua performance à partir do autoconhecimento e da ampliação da consciência.

terça-feira, 19 de abril de 2011

"Coaching é tão antigo como a própria humanidade"

Lendo o livro "Coaching Executivo" de Rosa Krausz, tenho me deliciado cada vez mais com os estudos sobre coaching... divido este trecho citado por ela com vocês:
"Maher & Pomerantz, afirmam que coaching não é modismo e não é novo, tendo suas raízes em princípios filosóficos e práticas que remontam a Aristóteles, ao pensamento budista, à teoria da Gestalt e a diversos gurus de ontologia e negócios. Pode-se dizer que a taxonomia do coaching abrange uma sabedoria antiga e moderna".

Importante é ressaltar que a atualização do nosso conhecimento atrelado a ideias de grandes pensadores do passado só poder nos trazer um futuro bastante promissor...

quinta-feira, 10 de março de 2011

A Centopeia e o Gafanhoto

Conta-se que um dia, um gafanhoto encontrou-se com uma centopeia que descansava no meio da folhagem. "Dona Centopeia, eu tenho pela senhora a maior admiração.Deus Todopoderoso me deu apenas seis pernas. Para a senhora ele deu cem. Assombra-me a elegância tranquila do seu andar. Todas se movem na ordem certa. Jamais vi uma centopeia tropeçar. Mas por isso mesmo, tenho uma curiosidade: quando a senhora vai começar a andar, qual é a perna que a senhora mexe primeiro?""Obrigada pelos elogios Sr. Gafanhoto", respondeu a Centopeia. "Sua pergunta é muito interessante porque eu mesma, até hoje nunca pensei no assunto. Sempre andei sem pensar. Perdoe minha igorância. Jamais fui à escola do andar certo. Não fui conscientizada. Andei sempre um andar ignorante. Mas agora vou prestar atenção...." Conta-se que, desde esse dia a Centopeia ficou paralítica. Alves, 2010 (p 243)

Escorredor de Macarrão

A memória é um escorredor de macarrão: o que não vai ser comido, ela esquece.

Já não sei mais quantos livros do Rubem Alves eu já li. Pessoa querida para mim que se quer deve lembrar que existo. É por isso que acredito no amor, à primeira vista, a distância, de um lado só...fico imaginando quanto amor perdido há por aí... em livros fechados, guardados nas estantes...
Bem, mas não é sobre isso que eu quero falar. Lendo o livro Do Universo à Jabuticaba, desse autor, amei o trecho abaixo e por isso divido com vocês:

Quem acumula muito saber só prova um ponto: que é um idiota de memória boa. Não faz sentido aprender a arte de escalar montanhas nos desertos, nem a arte de fazer iglus nos trópicos. Na vida, a utilidade dos saberes se subordina às exigências práticas do viver. O mar é longo, a vida é curta

domingo, 6 de março de 2011

O que o Movimento Zeitgeist não é

Prezados(as),

Conheci o MZ através do amigo Timponi, que postou recentemente este texto em seu blog: www.joaotimponi.blogspot.com, vale a pena a leitura deste e a visita ao blog...

O MZ não é um movimento político ou partidário. Portanto, não é de direita ou esquerda, não é comunista ou socialista, nem neoliberal, facista, anarquista, ou coisa que o valha.
O MZ não é um movimento nacionalista. Ao contrário, não reconhece nações nem fronteiras. Não distingue raças, credos ou classes sociais.Vê a humanidade como um só povo, habitando um só planeta.
O MZ não é um movimento religioso, tampouco confraria, irmandade ou sociedade secreta. Em suma, não pretende ser instituição, porque reconhece que estes organismos tendem a se tornar rígidos, avessos a mudanças de qualquer tipo e tendem a se pertetuar no poder, não importa o preço pago por aqueles que nada tem com isso. Acredita que a solução para os nossos problemas está na aplicação da ciência e da tecnologia em prol do bem estar de toda a humanidade. Questiona veementemente o modelo atual, monetarista, voltado para o lucro e o consumo irresponsáveis.O MZ apresenta como alternativa uma economia baseada em recursos, uma verdadeira economia.
O MZ não é um movimento revolucionário, no sentido politico da palavra. O conteúdo de suas proposições é evolutivo e profundamente inovador. Condena o uso de violência para conseguir o que quer que seja. Em seus textos, não existem expressões tais como: "guerra contra..." ou "morte aos..." ou ainda "luta armada".
O MZ não é um movimento hirearquizado. Não possui presidente, líder ou gurú. Reflete, na maneira de agir de seus membros, o fundamento essencial de sua razão de ser: sincronia e cooperação para que nos tornemos um só povo, um só planeta.
Sonho quixotesco? Não. Ou mudamos já, ou morremos. Os ativistas do MZ já entendem que somos uma espécie em extinção. A ararinha azul já era, deu hoje no jornal. E estamos nesta fila.
Por falar em Dom Quixote, acesse o link abaixo. É uma cena do filme O Homem de La Mancha: Peter O'Toole contracenando com Sophia Loren
http://www.youtube.com/watch?v=NYB92jGPnlg&feature=BF&list=PL7CD67E502D59EB74&index=11

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Fábula do Coiote

"Você tem que encontrar sua própria canção para cantar"

Era uma vez um coiote que se sentia esmagado pelas pressões da vida. Tudo o que conseguia era ver uma porção de filhotes famintos, caçadores demais, armadilhas demais. Então um dia ele fugiu, para ficar sozinho. De repente, ouviu as notas de uma melodia suave, ume melodia de bem estar e grande sensação de paz. Seguindo a canção até uma clareira na floresta, deparou com um grande gafanhoto que tomava sol no oco de um tronco e cantava.
- Ensina-me sua canção - pediu o coiote ao gafanhoto. Não houve resposta. Ele tornou a pedir que lhe fosse ensinada a canção. Mas o gafanhoto cedeu calado. Por fim, quando o coiote ameaçou devorá-lo, o gafanhoto cedeu e repetiu a doce melodia inúmeras vezes, até o coiote aprendê-la de cor. Cantarolando sua nova canção, o coiote retomou o caminho de casa. De repente, um bando de gansos selvagens levantou vôo e o assustou. Quando se recobrou do susto, tinha esquecido a melodia.
Assim, voltou à clareira ensolarada na floresta. Àquela altura, porém, o gafanhoto já havia passado pela muda, largara a pele vazia e tomando sol no mesmo tronco e voara para um galho de árvore. O coiote não perdeu tempo em se certificar de que teria a canção para sempre dentro de si. De um só golpe, engoliu a pele do gafanhoto, achando que o bichinho ainda estava lá dentro. Ao retomar o caminho de casa, mais uma vez descobriu que não sabia a canção. Percebeu que não poderia aprendê-la por ter ingerido o gafanhoto. Seria preciso deixá-lo sair e forçá-lo a lhe ensinar a melodia. Pegando uma faca, deu um corte na barriga para soltar o gafanhoto. Cortou tão fundo que morreu. (Autor desconhecido)

Cicatrizes e Kintsugi: Como aprender com as dores sem se identificar com elas

  Esses dias relendo meus escritos não publicados, refleti sobre a importância das cicatrizes, mas também sobre outro fato igualmente impo...