domingo, 26 de setembro de 2010

Movimento Zeitgeist

Pessoal,

Gostaria muito de dividir com vocês a alegria de conhecer o Movimento Zeitgeist. Entrem no site www.movimentozeitgeist.com.br
Depois de o visitarem , se possível, postem seus comentários aqui falando sobre o que acharam. Eu particularmente fiquei muito envolvida e satisfeita por conhecer esse projeto!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Sofrer para aprender

“Zeus abriu aos homens as vias da prudência dando-lhes como lei: [pathes mathos]. Quando no meio do sono, sob o olhar do corpo, o doloroso remorso retorna, a sabedoria neles, apesar deles, penetra. E eis aí, creio a violência benfazeja dos deuses sentados no Olimpo".



Quantos de nós já ouviram a frase: Fulano está sofrendo tanto... quem sabe assim ele aprende! Pois então, é certo que viver envolve muitas aventuras e desventuras e nosso grande desafio é seguir em frente não é mesmo? Apesar dos pesares, apesar da dor e do sofrimento. Alguns, não entendendo “o recado” continuam batendo na mesma tecla, incorrendo nos mesmos erros e sofrendo um pouco mais.

O trecho citado no início do texto fala sobre o que realmente acredito “a Lei dos deuses é a de que os homens padeçam das conseqüências de seus próprios atos, até que possam aprender com o sofrimento que eles próprios engendraram”.

Eu acredito num Deus justo e bom e acredito também que tudo o que acontece em nossas vidas é fruto de nossas escolhas e ações. Não poderei responder por que alguns sofrem tanto, outros pouco, porque uns nascem sofrendo, outros morrem assim. Acredito apenas que nós somos os únicos e principais responsáveis por tudo o que acontece conosco.

Acreditando ou não em Deus, cada um de nós é responsável por suas escolhas e por sua própria vida. Estava lendo um artigo do Luiz Felipe Pondé na Folha e fiquei muito bem impressionada com a lucidez com que ele fala da melancolia. Nós pouco nos atemos à bela frase do Guimarães Rosa: “Felicidade só em raros momentos de distração”. Vivemos procurando a felicidade aqui e ali e sempre com a ilusão de que se era feliz e não sabia. “Se eu pudesse voltar àquele tempo eu seria mais feliz”, ou “voltaria a ser feliz”... E é como se naquele tempo não houvesse tristeza ou problemas.

Neste artigo, Pondé cita um livro da Virginia Wolf que infelizmente ainda não li, chamado Mrs. Dalloway e comenta sobre o esforço descomunal da protagonista da história de “erguer uma festa quando ela se sente vazia e sem razões para festejar”. Em seguida ele nos faz pensar sobre as inúmeras pessoas que se levantam pela manhã assim “como quem carrega um corpo que não é seu”. E penso: quantos de nós fazem festas externamente, quando na verdade mal conseguem lidar com a angústia e o grande vazio que no fundo também nos assola?

Então eu me convenço de que a “vida é bela”, mas às vezes é muito feia. Mas a despeito disso, temos muitas coisas para descobrir, pessoas para conhecer, lugares a visitar, e sentimentos mil para nos fazer crescer e amadurecer. Assim lembro de outra frase, esta do Giannetti que deixo para vocês: “muita vida nos seus anos ou muitos anos em sua vida?”

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Frase deixada por um amigo

A plantação é opcional, mas a colheita obrigatória!!!Tudo de lindo!

Eros e Psiquê - Fernando Pessoa

Conta a lenda
que dormia uma princesa encantada
A quem só despertaria
Um infante, que viria
De além do muro da estrada.

Ele tinha que, tentado,
Vencer o mal e o bem,
Antes que já libertado,
Deixasse o caminho errado
Por o que à princesa vem.

A pricesa adormecida,
Se espera, dormindo espera.
Sonha em morte a sua vida,
E orna-lhe a fronte esquecida,
Verde, uma grinalda de hera.

Longe o Infante, esforçado,
Sem saber que intuito tem,
Rompe o caminho fadado.
Ele dela é ignorado.
Ela pra ele é ninguém.

Mas cada um cumpre o Destino -
Ela dormindo encantada,
Ele buscando-a sem tino
Pelo processo divino que faz existir a estrada.

E se bem que seja obscuro
Tudo pela estrada a fora,
E falso, ele vem seguro,
E, vencendo estrada e muro,
Chega onde em sono ela mora.

E, inda tonto do que houvera,
À cabeça em maresia,
Ergue a mão e encontra hera
E vê que ele mesmo era
A princesa que dormia.

Minha experiência com o PPC

Se esse espaço se propõe a ser um espaço de troca, não posso deixar de falar mais detalhadamente sobre o PPC (Personal & Professional Coaching). Falei anteriormente sobre a turma, sobre o instrutor e noutra oportunidade comentei sobre a importância dos Staffs.

Mas o que me faz escrever agora é o sentimento que tive desde que retornei a Uberlândia depois do primeiro módulo do curso em BH. É interessante porque apesar de me considerar uma pessoa dedicada, perseverante e capaz, parece que as minhas melhores e maiores qualidades estavam adormecidas... Falar sobre isso me faz lembrar o poema Eros e Psiquê do Pessoa, que vou deixar aqui no blog para vocês entenderem do que falo. O que ocorreu é que parece que acordei de um sonho.

Tenho aproveitado melhor meu tempo e esta semana fiz coisas que eu andava adiando há algum tempo. O que parece é que consigo enxergar as coisas com mais clareza. E que estou conseguindo gerenciar melhor minha vida. Pouco tempo? Pode ser, o que prova que o processo pode ser melhor ainda!

Há uns dois anos assisti a uma palestra sobre Coaching e nesta ocasião pareceu algo muito distante e pouco palpável. Talvez não fosse a hora. Bem, o que quero dizer é que hoje percebo que a ferramenta é eficaz!

Hoje eu realmente acredito que o Coach pode ajudar as pessoas a atingir seus objetivos, a melhorar sua performance, a ter mais qualidade de vida, entre várias outras coisas... e o mais importante: ser mais feliz!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

PPC SBCOACHING

Não posso deixar de expressar meu sentimento de enorme satisfação por estar cursando o Personal & Professional Coaching da Sociedade Brasileira de Coaching. Turma interessante, metodologia instigante e instrutor brilhante!

Momento de reflexão e crescimento para uma vida mais plena através do autoconhecimento e realização de sonhos!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Cicatrizes e Kintsugi: Como aprender com as dores sem se identificar com elas

  Esses dias relendo meus escritos não publicados, refleti sobre a importância das cicatrizes, mas também sobre outro fato igualmente impo...