Em meio aos grandes feitos – definidos grandes por motivos nem
sempre tão nobres, em meio aos “superfodas”, a sensibilidade, a atenção ao detalhe,
ao simples, à delicadeza, ao cuidado, vão perdendo destaque. Essas bases
importantes do desenvolvimento do ser humano (do SER) passam despercebidos.
Ontem, numa conversa com uma amiga, e posterior reflexão, me
lembrei de uma bilhete no café da manhã deixado pela minha mãe, na última
visita que fiz, lembrei de um momento delicado e amoroso com uma pessoa querida
e pensei que todos os momentos mais felizes, prazerosos da minha vida, envolvem
situações muito simples que dependiam exclusivamente da entrega e da presença
de cada um.
Quando eu me volto para o meu trabalho, lembro de frases: "nossa Cynara, estou mais tranquila(o) agora depois de conversar com você", lembro de pessoas me acolhendo diante de alguma dificuldade, ou pessoas que eu admiro, me dizendo que a recíproca é verdadeira. Coisas simples, que mais uma vez: dizem sobre a nossa entrega para o outro, cuidado, presença.
Encerro esse breve post destacando essa singela imagem. Um presente da minha mãe e do meu padrasto e a minha lembrança sobre um hábito antigo meu de fazer os presentes para as pessoas que amo. Preciso retomar! 😊
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