Algo sobre o qual queria escreve há muito tempo, é sobre o
rompimento das paredes e a “Era das baias” nas organizações.
Já ouvi vários profissionais preocupados, ou esgotados, por
não saberem como agir com as demandas que chegam, com os ruídos, risadas,
interrupções a todo momento, que impactam drasticamente na produtividade.
Os cavalos vivem em baias e têm características muito
peculiares que os permite viver dessa forma. Todavia, devemos considerar, eles
ficam nas baias no período de repouso.
Assim como vários outros projetos que poderiam ter tido
êxito, mas não tiveram por falta de planejamento e cuidado com o processo de
mudança, em muitas organizações, as baias não deram certo.
Algumas regras que deveriam ser dadas e seguidas,
treinamentos e análises, simplesmente não foram consideradas:
- Partir do pressuposto de que todas as pessoas sabem como viver nesses ambientes é no mínimo ingênuo.
- Quando você trabalha num ambiente aberto com várias outras pessoas ao redor, você deve manter um tom de voz baixo.
- Quando você quer ter um “papo rápido” com alguém, pode atrapalhar quem está ao lado. Mais uma vez: procure usar um tom de voz baixo.
- Algumas pessoas têm grande dificuldade de concentração e por isso, precisam de apoio nessa transição. Da liderança e dos pares.
Alguns podem dizer quanto ao barulho, “é só usar fones de ouvido.
” Mas então eu pergunto: qual era o propósito das baias mesmo?
Por último, não há problema algum em dizer para as pessoas “agora
não posso”, “podemos falar depois? ”... até porque, a qualidade do seu tempo
com aquela pessoa, quando estiver realmente disponível para ela, será
totalmente diferente!
Bem, que fique claro, não é um movimento contra as baias, apenas
uma provocação à reflexão!
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