sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Missão Pessoal não é "modinha" e nem bobagem


Reescrevi minha missão recentemente, depois de uma provocação pela leitura do livro chamado "Chamamentos".
Se você ainda não sabe, quero lhe dizer: saber sua missão é fundamental para entender se você está no caminho certo, se dia-a-dia, você está vivendo a jornada que te levará aonde quer chegar e mais do que isso, se você está colocando seus dons a serviço do mundo.
A missão não é algo que você simplesmente decide, escreve e coloca num quadro. Missão é “por que estou aqui, o que eu quero e devo entregar por onde eu passar?” Missão é saber por que você faz o que faz. Por que você levanta da cama todos os dias, mesmo sem saber que sabe. 
A medida que a gente vai vivendo, nossa missão pode e deve sofrer alterações, porque os nossos motivos mudam. Ou porque a coisa fica mais clara... Eu mesma, como mencionei, revisei minha missão recentemente. O que reparei é que ela ficou mais específica. Mas, claro, não mudou sua essência. 
Vejam: 
Antes: “ajudar as pessoas a reconhecerem sua força e seu dever de ser e fazer as outras pessoas felizes. ”
Agora: “apoiar as pessoas no desenvolvimento da sua autoconsciência, permitindo que reconheçam seus dons e que possam, através deles, gerar riqueza intelectual, espiritual e financeira. ”
Sua missão tem a ver com o quê e como, você quer, pode e deve entregar ao mundo, para atingir a sua visão de futuro. 
As perguntas abaixo podem lhe ajudar bastante a refletir sobre sua visão, missão e valores:
·        Quando você pensa sobre o futuro, o que você vê? O que você quer encontrar? Qual o seu comprometimento com a sua visão de futuro?
·        Você sabe quais são os seus talentos, ou seus dons mais preciosos? Como faz uso deles?
·        Quais são os valores mais importantes para você? Aqueles inegociáveis?
·        Até hoje, quais foram as atividades profissionais (e outras em geral), que mais lhe permitiram expor sua expressão mais autêntica?
Lembre-se: missão pessoal não é "modinha" ou bobagem, trata-se de uma descoberta importantíssima, que lhe permite ter uma vida com muito mais significado!
E a propósito, nesta foto, estou eu, exercendo minha missão! ;
Enjoy! 

domingo, 9 de fevereiro de 2020

Sobre baias, cavalos e pessoas


Algo sobre o qual queria escreve há muito tempo, é sobre o rompimento das paredes e a “Era das baias” nas organizações.
Já ouvi vários profissionais preocupados, ou esgotados, por não saberem como agir com as demandas que chegam, com os ruídos, risadas, interrupções a todo momento, que impactam drasticamente na produtividade.  
Os cavalos vivem em baias e têm características muito peculiares que os permite viver dessa forma. Todavia, devemos considerar, eles ficam nas baias no período de repouso.



Assim como vários outros projetos que poderiam ter tido êxito, mas não tiveram por falta de planejamento e cuidado com o processo de mudança, em muitas organizações, as baias não deram certo.

Algumas regras que deveriam ser dadas e seguidas, treinamentos e análises, simplesmente não foram consideradas:

  • Partir do pressuposto de que todas as pessoas sabem como viver nesses ambientes é no mínimo ingênuo.
  • Quando você trabalha num ambiente aberto com várias outras pessoas ao redor, você deve manter um tom de voz baixo.
  •  Algumas pessoas têm mais dificuldade para se concentrar, então, mesmo que a pessoa esteja ao seu lado, é gentil perguntar se ela pode falar naquele momento. Essas pessoas também merecem uma atenção especial, como dicas sobre como se manter concentradas nesses ambientes.
  • Quando você quer ter um “papo rápido” com alguém, pode atrapalhar quem está ao lado. Mais uma vez: procure usar um tom de voz baixo.
  •  Algumas pessoas têm grande dificuldade de concentração e por isso, precisam de apoio nessa transição. Da liderança e dos pares.

Alguns podem dizer quanto ao barulho, “é só usar fones de ouvido. ” Mas então eu pergunto: qual era o propósito das baias mesmo?


Por último, não há problema algum em dizer para as pessoas “agora não posso”, “podemos falar depois? ”... até porque, a qualidade do seu tempo com aquela pessoa, quando estiver realmente disponível para ela, será totalmente diferente!
Bem, que fique claro, não é um movimento contra as baias, apenas uma provocação à reflexão!

Cicatrizes e Kintsugi: Como aprender com as dores sem se identificar com elas

  Esses dias relendo meus escritos não publicados, refleti sobre a importância das cicatrizes, mas também sobre outro fato igualmente impo...