Quero compartilhar uma reflexão interessante
que tive neste fim de semana...
Quando eu tinha uns 16 anos, tive
um namorado muito especial. Aquele “menino bom” que toda mãe e pai querem para
a filha. J
Por ironia do destino, por
fatalidade, por irresponsabilidade, ou por o que quer que seja, ele veio a
falecer muito jovem, com 18 anos. Seu nome era Erik. Numa viagem, voltando do
carnaval na praia com alguns amigos, um acidente grave de carro culminou com
sua morte.
Eu fiquei bem triste. Muito
triste mesmo. Porque ele era muito jovem e também muito especial.
Hoje, mais de vinte anos depois,
eu me pego lembrando dele... hoje foi uma música e um trecho de um livro que eu
li, noutros momentos, é só pensar que adolescentes que éramos, ele (pasmem) me
ensinava a ser mais paciente com meus avós.
E especialmente nesta noite, me
ocorreu algo muito instigante... eu pensei o que diria para ele se pudesse encontrá-lo
agora. Eu pensei muito hoje, no fato de que eu estou viva. E comecei a pensar
se eu tenho tratado e construído a minha vida da forma que ela e eu merecemos.
O Erik morreu com 18 e eu tive a “sorte” de estar viva com 40.
Vejam só: a vida é realmente um
sopro. De verdade. Hoje eu estou viva, amanhã posso estar morta. Ou como diria
o Monteiro Lobato: “A vida, é um pisca-pisca. A gente nasce,
isto é, começa a piscar. Quem para de piscar chegou ao fim, morreu. Piscar é
abrir e fechar os olhos – viver é isso. É um dorme e acorda, dorme e acorda,
até que dorme e não acorda mais”.
Na minha viagem filosófica
cotidiana, entendi que sou imensamente privilegiada simplesmente por estar viva
e que tenho por isso o DEVER de fazer bom uso da minha existência. Então, faço-lhe
esta provocação: o que você tem feito pela benção de estar vivo(a)?
Nenhum comentário:
Postar um comentário