segunda-feira, 29 de julho de 2019

O que você tem feito da sua existência?




Quero compartilhar uma reflexão interessante que tive neste fim de semana...
Quando eu tinha uns 16 anos, tive um namorado muito especial. Aquele “menino bom” que toda mãe e pai querem para a filha. J

Por ironia do destino, por fatalidade, por irresponsabilidade, ou por o que quer que seja, ele veio a falecer muito jovem, com 18 anos. Seu nome era Erik. Numa viagem, voltando do carnaval na praia com alguns amigos, um acidente grave de carro culminou com sua morte.

Eu fiquei bem triste. Muito triste mesmo. Porque ele era muito jovem e também muito especial.
Hoje, mais de vinte anos depois, eu me pego lembrando dele... hoje foi uma música e um trecho de um livro que eu li, noutros momentos, é só pensar que adolescentes que éramos, ele (pasmem) me ensinava a ser mais paciente com meus avós.

E especialmente nesta noite, me ocorreu algo muito instigante... eu pensei o que diria para ele se pudesse encontrá-lo agora. Eu pensei muito hoje, no fato de que eu estou viva. E comecei a pensar se eu tenho tratado e construído a minha vida da forma que ela e eu merecemos. O Erik morreu com 18 e eu tive a “sorte” de estar viva com 40.

Vejam só: a vida é realmente um sopro. De verdade. Hoje eu estou viva, amanhã posso estar morta. Ou como diria o Monteiro Lobato:     “A vida, é um pisca-pisca. A gente nasce, isto é, começa a piscar. Quem para de piscar chegou ao fim, morreu. Piscar é abrir e fechar os olhos – viver é isso. É um dorme e acorda, dorme e acorda, até que dorme e não acorda mais”.

Na minha viagem filosófica cotidiana, entendi que sou imensamente privilegiada simplesmente por estar viva e que tenho por isso o DEVER de fazer bom uso da minha existência. Então, faço-lhe esta provocação: o que você tem feito pela benção de estar vivo(a)?

sábado, 20 de julho de 2019

Autoconhecimento através do processo de assessment




O autoconhecimento se coloca como um grande aliado na busca por mais satisfação e melhores resultados no trabalho e em todas as outras áreas da vida. Uma das maneiras de se aprofundar o autoconhecimento é passar por avaliações de personalidade ou comportamento, que são possíveis através das ferramentas de assessment.

As opções são inúmeras e se você nunca viveu essa experiência, recomendo fortemente. Todavia, é bom tomar alguns cuidados.

Não caia na ideia de que quanto mais você fizer, melhor. Isso é bobagem. Procure uma organização e um profissional sério e conte com a expertise desse especialista para lhe indicar uma, ou duas boas opções. Desta forma, você poderá ter uma experiência enriquecedora, que lhe permitirá entender um pouco mais alguns aspectos da sua personalidade e comportamento e inclusive, traçar um PDI (Plano de Desenvolvimento Individual).

Os instrumentos de assessment também são muito utilizados nos processos seletivos. E, quando utilizados adequadamente, servem para conhecer mais profundamente o perfil do candidato, além de identificar o fit cultural. Seja num processo seletivo, ou num projeto de PDI, não existe certo e errado nos resultados. Quanto mais sincero(a) você for, melhor para você. Mesmo que seu perfil não esteja alinhado ao que a empresa busca. Afinal, a chance que teria de você não se adaptar e ser infeliz, seria grande.

Infelizmente alguns instrumentos não têm embasamento científico, ou são muito superficiais. É bom ter cuidado com isso. E ainda existem os profissionais que lidam com os resultados de forma preconceituosa, inadequada e irresponsável. Quantas vezes eu ouvi pessoas me contarem do sofrimento que experimentaram, ao receberem uma devolutiva que reforçou suas fraquezas e sequer considerou suas forças, ou que suas características foram caracterizadas como boas ou ruins, meramente. Por isso, reforço, se você for se submeter a um processo de assessment, por inciativa própria, para alavancar seu desenvolvimento, escolha muito bem a organização e/ou o profissional que irá lhe apoiar nesse intento.

E para continuar desenvolvendo seu autoconhecimento, continue se fazendo perguntas, entendendo o que você sente, o que lhe motiva, quais são os seus valores, exercite seu diálogo interno e preste atenção ao impacto que causa nas pessoas e ambientes ao seu redor.

Caso queira saber mais sobre instrumentos e projetos de assessment, faça contato! cynarabastos@yahoo.com.br


Cicatrizes e Kintsugi: Como aprender com as dores sem se identificar com elas

  Esses dias relendo meus escritos não publicados, refleti sobre a importância das cicatrizes, mas também sobre outro fato igualmente impo...