quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

As tais soft skills




Na verdade, as “soft skills” não são nada que já não sabíamos. O fato é que demos um nome novo para essas habilidades socioemocionais. E mais, percebemos finalmente o quanto elas são importantes.  As chamadas competências emocionais, já vinham ganhando alguma atenção, mas muitos ainda se esquivavam desta necessidade. O fato é que o mundo de hoje é feito de conhecimento e relacionamento. E quem não cuidar desses dois aspectos, será tragado pelo universo que se descortina.

Inteligência Social, Inteligência Emocional, Empatia, Otimismo, Conexão, Gestão da diversidade, Colaboração, Postura de aprendiz, Comunicação, são algumas das Soft Skills demandas dos profissionais na atualidade. E o que isso significa?

É preciso em primeiro lugar aprender a se relacionar mais como parceiros e menos como competidores: colaboração.

Agir considerando a posição, o sentimento e o jeito de ser do outro: empatia.

Fazer despertar em cada um a sua força, percebendo que cada ser humano traz algo muito especial que é seu e representa um grande diferencial, a partir da sua história e da sua cultura, provocando a sinergia entre essas potencialidades: gestão da diversidade. 

Ser capaz de construir pontes e unir pessoas e ideias: conexão.

Entender as correntes políticas e locais de cada organização ou sociedade, agindo de acordo com o ambiente: inteligência social.

Administrar as emoções, entendendo porque sente isso ou aquilo, o que desperta essa ou aquela emoção e como sua atitude interfere no ambiente ao redor: inteligência emocional.

Agir de forma positiva, com foco nas possibilidades, na esperança do êxito e não no fracasso: otimismo.

Buscar conhecer novas ideias, ter a cabeça aberta para novos aprendizados, humildade reconhecendo que não se sabe tudo: postura de aprendiz.

Ser capaz de ouvir e de falar de forma eficaz: comunicação.


O fato é que tudo isso sempre foi muito importante, mas muitos não percebiam. Agora, cientes que estamos da nossa necessidade de estabelecer relações ganha-ganha, baseadas no respeito e na colaboração, começamos a buscar e desenvolver tais competências com mais afinco, entendo que os resultados para pessoas e organizações serão bem melhores seguindo esta “vibe”. Assim, teremos resultados perenes, sustentáveis. 

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