... “Ao não tomar algo como pessoal –
mesmo que isso o afete e seja o propósito do outro -, mais conscientes e
lúcidas serão sua posição e ações”.
Louis
Burlamaqui
Estive pensando que eu sempre
fui cheia de certezas sobre como agir quando alguém era grosseiro comigo ou
se comportava de maneira contrária ao que eu esperava. Sentia que eu não deveria
“deixar barato”... Aquela ideia de não levar desaforo pra casa ou coisa que o
valha...
Mas tenho tido muitas
experiências interessantes, entre elas a leitura de alguns livros. Um deles é o
Flua cujo autor é o Louis Burlamaqui. Neste livro ele diz que uma das posturas
que devemos assumir é a de “não tomar nada
como pessoal”. Isto me tocou profundamente e tenho certeza de que é um dos
maiores desafios que coloquei pra mim.
Sabe aquelas horas que a gente se
sente ofendido, agredido, com palavras ou gestos de outros? Não foi pessoal. Só
se torna pessoal se a gente deixar. Tenho lido muito sobre a ideia de que
criamos o mundo, de que o pensamento e o que escolhemos sentir diz muito mais
do que a situação em si. E isso é a mais pura verdade. Ocorre que acreditar
nisso e tomar consciência disso é um grande desafio! É uma total quebra de
paradigma!
Um exemplo muito simples
aconteceu esta semana comigo. Eu estava sendo atendida por uma pessoa que começou
o atendimento de forma muito agressiva. Imediatamente eu comecei a sentir
aquele impulso de “não vou aceitar que ela me maltrate, ou que me desrespeite”!
Mas desta vez, ao mesmo tempo eu pensei: isso é dela, que fique com ela. Então o
atendimento transcorreu sem maiores dificuldades e eu me senti ótima!
Tudo bem, você pode pensar: “Não
é simples assim, existem situações mais complexas”. Ok, mas a situação será o
que você deixar que ela seja! Não é mágica, não é milagre. Tente e veja como é
possível!
Além disso, tenho pensado que
aprender uma lição, pode ser muito melhor que “dar uma lição”. Aliás, se for pra
dar uma lição, que seja de serenidade e compaixão! Sendo assim, quando eu estiver
vivendo uma situação em que a atitude de outra pessoa me levar a sentir emoções
negativas, farei o exercício de “não tomar como pessoal” lembrando que não
tomar como pessoal não quer dizer ser passivo.
Sugiro que experimente também!
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