sábado, 26 de fevereiro de 2011

Fábula do Coiote

"Você tem que encontrar sua própria canção para cantar"

Era uma vez um coiote que se sentia esmagado pelas pressões da vida. Tudo o que conseguia era ver uma porção de filhotes famintos, caçadores demais, armadilhas demais. Então um dia ele fugiu, para ficar sozinho. De repente, ouviu as notas de uma melodia suave, ume melodia de bem estar e grande sensação de paz. Seguindo a canção até uma clareira na floresta, deparou com um grande gafanhoto que tomava sol no oco de um tronco e cantava.
- Ensina-me sua canção - pediu o coiote ao gafanhoto. Não houve resposta. Ele tornou a pedir que lhe fosse ensinada a canção. Mas o gafanhoto cedeu calado. Por fim, quando o coiote ameaçou devorá-lo, o gafanhoto cedeu e repetiu a doce melodia inúmeras vezes, até o coiote aprendê-la de cor. Cantarolando sua nova canção, o coiote retomou o caminho de casa. De repente, um bando de gansos selvagens levantou vôo e o assustou. Quando se recobrou do susto, tinha esquecido a melodia.
Assim, voltou à clareira ensolarada na floresta. Àquela altura, porém, o gafanhoto já havia passado pela muda, largara a pele vazia e tomando sol no mesmo tronco e voara para um galho de árvore. O coiote não perdeu tempo em se certificar de que teria a canção para sempre dentro de si. De um só golpe, engoliu a pele do gafanhoto, achando que o bichinho ainda estava lá dentro. Ao retomar o caminho de casa, mais uma vez descobriu que não sabia a canção. Percebeu que não poderia aprendê-la por ter ingerido o gafanhoto. Seria preciso deixá-lo sair e forçá-lo a lhe ensinar a melodia. Pegando uma faca, deu um corte na barriga para soltar o gafanhoto. Cortou tão fundo que morreu. (Autor desconhecido)

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Felicidade Autêntica

Felicidade Autêntica é o nome de um dos livros que estou lendo atualmente. Seligmam, o autor, nos fala sobre a fórmula da felicidade. Você provavelmente se pergunta: E existe fórmula para a felicidade? Seligmam nos diz que sim: H = S + C + V, Onde H, representa Hapiness – seu nível constante de felicidade, S, Set Range – são seus limites estabelecidos; C, Circunstances – são as circunstâncias da vida e V, voluntary – representa os fatores que obedecem ao seu controle voluntário.

Pensando sobre a ideia de Seligmam vieram muitas coisas a minha cabeça... relembrei o PPC (Personal & Professional Coaching), pensei sobre o fato de às vezes darmos muito valor ao passado e focarmos pouco no presente. Refleti sobre a importância de nos desapegarmos de sentimentos ruins. Na importância do perdão... Ouvimos muito falar sobre essas coisas, mas na maioria das vezes, não aplicamos às nossas vidas.

E o mais importante disso tudo é perceber que acreditando ou não numa fórmula da felicidade, podemos trabalhar para viver mais felizes e plenos. Perdoando aos outros e a nós mesmos, relevando falhas, desencontros e problemas do passado, focando nossa vida no presente, lutando por um futuro melhor.

Às vezes desenterramos questões do passado, sem perceber que assim, nos tornamos prisioneiros de uma situação ou condição que vivemos/tivemos e que já não existe mais, ou que pode ser superada se nós quisermos.

Reforço aqui a minha grande convicção de que somos capazes de feitos inimagináveis e de que somente nós mesmos podemos nos fazer felizes. A felicidade está em cada pequena coisa que vivemos num minuto, num dia ou num ano.

"Não procures a verdade fora de ti, ela está em ti, em teu ser. Não procures o conhecimento fora de ti, ele te aguarda em tua fé interior. Não procures a paz fora de ti, ela está instalada em teu coração. Não procures a felicidade fora de ti, ela habita em ti desde a eternidade." (Mestre Khane)

A escolha é nossa: Viver feliz, com intensidade, com paixão, ou simplesmente sobreviver. Entendendo que tudo o que acontece em nossas vidas está relacionado a escolhas diretas ou indiretas que fizemos algum dia...

Eu escolhi me perdoar por todas as minhas falhas e seguir em frente. Fazendo de cada pedra no caminho uma escada, que me levará a caminhos de luz, paz, amor, sossego, saúde e prosperidade!

Cicatrizes e Kintsugi: Como aprender com as dores sem se identificar com elas

  Esses dias relendo meus escritos não publicados, refleti sobre a importância das cicatrizes, mas também sobre outro fato igualmente impo...