quinta-feira, 27 de março de 2014

Sobre os destinos da humanidade e a responsabilidade de cada um

“Seja você a mudança que quer ver no mundo”.
Dalai Lama

As pessoas que acreditam que “a humanidade está condenada” são a meu ver , as que estão menos dispostas a promover alguma mudança por meio de suas próprias ações. Ou ainda que se proponham a fazer algo, não acreditam no próprio poder.

Daniel Golemann  em seu livro “Foco”, diz que o “foco triplo” (foco no interior, no outro e no exterior), pode nos ajudar a nos tornarmos bem-sucedidos, mas com que objetivo? Devemos perguntar a nós mesmos: à serviço do que exatamente estamos usando quaisquer que sejam nossos talentos? Se nosso foco serve apenas para nossos objetivos pessoais – interesse próprio, recompensa imediata e o nosso pequeno grupo - , no longo prazo, todos nós, como espécie, estamos condenados.

Posto isto, devo dizer: a humanidade está condenada? Sim e não. Sim se continuarmos agindo de forma egoísta e indiferente.

Aqueles que não querem ou não acreditam que podem fazer algo pela humanidade, podem ajudar muito se pelo menos não praticarem o mal. É como disse o Dalai Lama: Sejam boas pessoas, não sejam pessoas más; façam o que é favorável, não façam o que é desfavorável”. Acredito profundamente na “Corrente do Bem” e amo aquele filme com este título. O bem que se faz aqui, chegará onde menos se espera se a corrente não for quebrada.

Fiquei pensando sobre quantas coisas podemos fazer para contribuir... Cada um de nós pode separar seu lixo e também produzir menos lixo, buscar em sua rotina diária ações mais sustentáveis, alimentar uma pessoa ou um animal com fome, denunciar maus-tratos à pessoas e animais, evitar as “pequenas” corrupções cotidianas, votar com responsabilidade e consciência, apoiar alguém que esteja buscando um emprego, ensinar algo que aprendeu, apoiar um colega que esteja com dificuldades no trabalho, ajudar instituições com trabalho voluntário ou doação de objetos ou dinheiro, oferecer os ouvidos e os braços a um amigo ou  amiga que esteja sofrendo, adotar uma postura íntegra, estabelecer relações ganha-ganha, ser compassivo e amoroso consigo e com os outros... Percebem? Nós podemos tanto!

segunda-feira, 17 de março de 2014

Sobre as mudanças


As mudanças são constantes na vida – é fato. Viver é estar sempre preparado para passar por processos de mudança do meio em que vivemos e em nós mesmos. Todavia é necessário muito cuidado com a mudança interna ou pessoal. Esta deve acontecer quando se desenvolveu satisfatoriamente o autoconhecimento e a autoestima. Caso contrário, corre-se o risco de ficar a mercê daqueles que acham que você deve ser assim ou assado, perdendo sua identidade, para agradar a um ou outro. Desta forma, é imperioso em minha opinião, saber aonde se quer chegar e quem você é!

Você já pensou sobre seus valores? Sobre os valores que governam a sua vida?

Anthony Robbins, autor do livro “Desperte o gigante interior” diz que algumas pessoas são acometidas pela Síndrome do Niágara: “Acredito que a vida é como um rio e que a maioria das pessoas salta no rio da vida sem ter decido aonde quer chegar. Assim, logo são apanhadas pela correnteza: dos acontecimentos, dos medos, dos desafios. Quando chegam a bifurcações, não decidem conscientemente para onde querem ir, ou qual a direção certa em seu caso. Apenas seguem o fluxo. Tornam-se uma parte da massa de gente que se deixa dirigir pelo ambiente, e não por seus próprios valores. Como resultado, sentem que perderam o controle”.


Desta forma, refletir sobre os nossos valores, sobre os papéis que assumimos em nossas vidas e nossa missão pessoal, é importantíssimo para que possamos viver com integridade. Certos do que somos e do que almejamos, teremos força para continuarmos sendo aquilo que somos e coragem para mudar quando for preciso.  

Cicatrizes e Kintsugi: Como aprender com as dores sem se identificar com elas

  Esses dias relendo meus escritos não publicados, refleti sobre a importância das cicatrizes, mas também sobre outro fato igualmente impo...