sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Coaching e Terapia: esclarecendo algumas dúvidas
A terapia é compreendida como um trabalho que visa atender pessoas em suas mais diferentes questões, ajudando-a compreender a si mesma, a trabalhar dificuldades e buscar alternativas para conflitos que possa estar vivendo. Os profissionais desta área trabalham o homem no que diz respeito aos seus processos psíquicos, suas formas de ser e relacionar no mundo e com o mundo.
Na verdade, múltiplos fatores podem levar uma pessoa a procurar um profissional desta área, e em sua maioria, estarão relacionados a aspectos emocionais, relacionais e subjetivos. É um trabalho normalmente longo, sem prazo para terminar. Neste caso, fala-se sobre passado, presente e futuro e o foco é o sujeito e sua fala. O que ele traz vai ser trabalhado aos poucos, até que seus problemas e/ou dificuldades sejam superados. Os profissionais que trabalham nesta área, podem ser psicólogos, psicanalistas ou terapeutas com formações diversas.
O Coaching é uma metodologia voltada para atender pessoas que queiram melhorar seus resultados na vida pessoal ou profissional. Um contrato entre Coach (profissional) e Coachee (cliente) é estabelecido a fim de se atingir um objetivo específico. O cliente pode ser uma pessoa ou uma empresa que queiram atingir melhores ou maiores resultados em qualquer área.
O Coaching pressupõe que os recursos de que a pessoa precisa estão dentro dela mesma e que só precisa tomar consciência disso e entrar em ação. É uma ferramenta essencialmente dialógica. Através da conversa e de perguntas que promovam a reflexão e a ação, o coach irá atuar ajudando o coachee a descobrir aquilo que é importante para ele, seus valores, crenças e aquilo que faz sentido para si mesmo e à partir daí, entrar em ação, com foco no presente, visando o futuro.
No Coaching, embora aspectos emocionais possam emergir, o objetivo não é tratar essas questões. Pessoas que apresentem problemas psicológicos ou que demonstrem algum sofrimento psíquico/mental, serão encaminhadas para os profissionais capacitados para tal atendimento.
É bastante improvável que uma pessoa busque um terapeuta porque está tudo bem. Com o Coaching, já é diferente. Uma pessoa que esteja muito bem, pode procurar o coach porque deseja aumentar seus resultados positivos.
Uma semelhança entre o profissional de coaching e o terapeuta é que ambos necessitam estudar profundamente os mais diversos temas sobre o comportamento humano e a vida em sociedade. Psicologia, filosofia, sociologia e outras disciplinas.
Para concluir, um profissional de coaching e um terapeuta, são pessoas que trabalham para o desenvolvimento humano, de maneiras bastante diferentes e com enfoques também diferenciados. Sendo assim, não se deve fazer uma escolha entre um ou outro estabelecendo comparações do tipo terapia é melhor que coaching, ou vice-versa. Trata-se de abordagens bastante diferentes para situações também diferentes.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Viagens
Uma viagem para dentro de si mesmo é sempre muito relevante. Dentro de nós existe muito a se conhecer. Quartos fechados, janelas entreabertas, lindas tapeçarias guardadas em baús, coisas a serem revistas, coisas a serem doadas e outras a ser inventadas...
Pensando sobre essas coisas, aquelas a serem revistas em especial, têm me chamado a atenção. Você já pensou que nada é absolutamente de uma maneira? Que tudo passa por uma lente (a sua lente e a dos outros) e que no final das contas, tudo depende de como você lê?
Desde que nascemos, conhecemos pessoas, vivemos com algumas, outras apenas passam por nossas vidas. Cada uma delas vai deixando marcas em nós. A partir dessas experiências, vamos criando algumas crenças. E essas crenças podem nos levar a crescer ou a estagnar.
Imagine o seguinte: Você conheceu uma pessoa, ou um grupo, e nessa experiência, você passou por situações muito difíceis. Sentiu-se discriminado, injustiçado, enganado e sofreu muito por isso. Então, você disse para si mesmo: as pessoas não são confiáveis, não merecem a minha amizade, neste sentido, não devo me aproximar delas.
A partir de uma experiência frustrada com um grupo de pessoas, você criou uma barreira que te impedirá de conhecer outras pessoas, de viver outras situações e assim ter novos aprendizados e fazer novas leituras.
Isso acontece inúmeras vezes em nossas vidas. A partir de cada nova vivência, fazemos avaliações e nem sempre estamos certos! Alguns acreditam que por terem falhado uma vez, falharão o resto da vida. Outros acreditam que por terem sido traídos uma vez, nunca poderão confiar em ninguém...
Agora, sugiro que pare e pense (como eu mesma tenho feito): Quais são as crenças que você vem mantendo sobre a vida, sobre os outros e sobre si mesmo? Teste-as! E procure verificar se são reais ou se dizem respeito a apenas uma situação específica...
Se não deu certo uma vez, pode dar certo agora! Só depende de você!
Pensando sobre essas coisas, aquelas a serem revistas em especial, têm me chamado a atenção. Você já pensou que nada é absolutamente de uma maneira? Que tudo passa por uma lente (a sua lente e a dos outros) e que no final das contas, tudo depende de como você lê?
Desde que nascemos, conhecemos pessoas, vivemos com algumas, outras apenas passam por nossas vidas. Cada uma delas vai deixando marcas em nós. A partir dessas experiências, vamos criando algumas crenças. E essas crenças podem nos levar a crescer ou a estagnar.
Imagine o seguinte: Você conheceu uma pessoa, ou um grupo, e nessa experiência, você passou por situações muito difíceis. Sentiu-se discriminado, injustiçado, enganado e sofreu muito por isso. Então, você disse para si mesmo: as pessoas não são confiáveis, não merecem a minha amizade, neste sentido, não devo me aproximar delas.
A partir de uma experiência frustrada com um grupo de pessoas, você criou uma barreira que te impedirá de conhecer outras pessoas, de viver outras situações e assim ter novos aprendizados e fazer novas leituras.
Isso acontece inúmeras vezes em nossas vidas. A partir de cada nova vivência, fazemos avaliações e nem sempre estamos certos! Alguns acreditam que por terem falhado uma vez, falharão o resto da vida. Outros acreditam que por terem sido traídos uma vez, nunca poderão confiar em ninguém...
Agora, sugiro que pare e pense (como eu mesma tenho feito): Quais são as crenças que você vem mantendo sobre a vida, sobre os outros e sobre si mesmo? Teste-as! E procure verificar se são reais ou se dizem respeito a apenas uma situação específica...
Se não deu certo uma vez, pode dar certo agora! Só depende de você!
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